A rainha Cristina I da Suécia (Kristina) (Estocolmo, 8 de dezembro, 1626 – Roma, 19 de abril, 1689) foi monarca da Suécia de 1632 a 1654. Era filha de Gustavo II Adolfo e de Maria Eleonora de Brandemburgo-Hohenzollern. Foi protetora das artes e mecenas de artistas escandinavos. Abdicou do trono sueco para converter-se ao catolicismo, enquanto os monarcas de seu país deveriam ser forçosamente protestantes. Deixou seu país e morreu em Roma aos 63 anos de idade.Seu legado à Suécia foi desastroso: após a abdicação, as mulheres foram excluídas da linha de sucessão - lei revogada somente em 1980, para admitir a princesa Victória como sucessora do atual rei Carlos Gustavo.Alega-se também que teria sido bissexual.,Cristina inspirou inúmeras óperas, musicais, peças teatrais, livros e filmes, dentre eles a versão hollywoodiana de 1933, Rainha Cristina (Queen Christina), estrelado pela atriz (também sueca) Greta Garbo. Rainha da Suécia dotada de grande inteligência e cultura foram uma das figuras mais influentes na política européia do século XVII. Herdou o trono com apenas seis anos de idade com morte do pai, Gustavo Adolfo II, assumiu o poder (1644), após a regência de um conselho chefiado pelo estadista Axel Oxenstierna. Promoveu a assinatura da paz de Vestfália (1648), que pôs fim à guerra dos trinta anos e anexando à Suécia parte da Pomerânia, o porto de Wismar no mar Báltico e o bispado de Verden. Sua conversão ao catolicismo (1654) e a recusa a contrair matrimônio motivaram sua abdicação em favor do primo Carlos Gustavo, que subiu ao trono como Carlos X. Depois de abandonar a Suécia, transferiu-se para os Países Baixos e foi recebido em Roma pelo papa Alexandre VII. Posteriormente, visitou diversas cortes européias, entre elas a de Nápoles e Polônia, onde conspirou para conseguir um trono. O amor à cultura levou-a a cercar-se dos artistas e sábios mais famosos de sua época, como René Descartes. Passou os últimos anos de vida em Roma, onde fundou a Academia dell'Arcadia, dedicada à filosofia e à literatura. Patrocinaram vários artistas, como o compositor Alessandro Scarlatti e o escultor e arquiteto Bernini, e reuniu uma vasta coleção de livros e manuscritos, que seriam conservados pela Biblioteca do Vaticano.
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