domingo, 13 de novembro de 2011

Símbolos GLBT

Vamos falar hoje de alguns símbolos utilizados pela comunidade LGBT.
Muitos destes passaram por uma série de significados e alterações ao longo da história.
A bandeira do arco-íris que é hoje utilizada como universal para representar a comunidade LGBT foi criada em 1978 por Gilbert Baker, que juntou 30 voluntários que costuraram e tingiram duas faixas gigantes para a San Francisco Gay and Lesbian Freedom Day Parade.

Ele criou a bandeira com 8 cores: Rosa - choque > sexualidade Vermelho > vida Laranja > poder Amarelo > sol Verde > natureza Azul > arte Índigo > harmonia Violeta > espírito Problemas de produção impediram que o rosa – choque, que não era uma cor disponível comercialmente, e turquesa aparecessem na bandeira. Assim, algumas alterações foram feitas no projeto original. O rosa e o turquesa foram retirados e o azul royal substituiu o índigo. Durante a Parada Gay de 79, o comitê de organizadores decidiu dividir a bandeira em três faixas de cores de cada lado da rua, de modo a dar maior visibilidade ao movimento. Das 8 cores, ficaram apenas seis que hoje são reconhecidas oficialmente pelo International Congress of Flag Makers, uma espécie de congresso mundial de fabricantes de bandeiras. Foi esta a versão que se espalhou pelo mundo e rapidamente tornou-se o símbolo conhecido que é hoje. O triângulo rosa é um dos símbolos da comunidade gay mais reconhecido mundialmente, datando anteriormente à Segunda Guerra Mundial. Já o triângulo preto invertido teve origem na Alemanha nazista, onde foi usado para identificar as prisioneiras lésbicas e prostitutas. Além disso, as mulheres de comportamento anti-social com ideais feministas, que não representavam a mulher ideal nazista também eram identificadas com este símbolo. Por esse motivo é utilizado atualmente como sinal de consciência feminista. O Labrys, que em grego significa "dupla acha",“dupla lâmina” ou "machado duplo", foi utilizado pela deusa Demétria (Artemis). Das profundezas da história humana, em torno de 7000/6500 a.C, a imagem estava associada aos cultos do feminino, às imagens da Deusa, criadora de todas as coisas. A representação da imagem enfoca o poder do erotismo e da sexualidade lésbica que envolvia as Amazonas. Assim, o Labrys pode ser interpretado como um símbolo de busca pela verdade feminina e hoje é freqüentemente usado como um sinal de identidade e solidariedade entre o movimento feminista. É um símbolo da força e auto-suficiência lésbica e feminista. Símbolos duplicados têm sido usados freqüentemente como representação de gays e lésbicas desde o inicio da década de 70.

Os signos de Vênus e de Marte duplicados e entrelaçados formam o símbolo da bissexualidade assim como os triângulos azul e vermelho sobrepostos.

Os transgêneros são representados pelo símbolo do deus Mercúrio ou por uma miscelânea dos signos de Vênus e de Marte.

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