Lésbicas Brasileiras
Hoje me perguntei por que em pleno século XXI, o lesbianismo ainda é um tabu na sociedade brasileira. Será que somos subdesenvolvidos até mesmo nessa questão? A resposta pra minha pergunta, apesar de cruelmente verdadeira é sim, somos.
Tanto nos E.U.A como em diversos países europeus a diversidade é discutida plenamente, em diversos setores, principalmente nos meios de comunicações. Exemplo disso são as inúmeras séries e filmes de caráter Gls que são produzidos nesses países. Mais especificamente nos E.U.A.
Na década de 60, com a contracultura, o movimento feminista e a liberalização dos costumes, o lesbianismo veio à tona como nunca havia estado antes. Duas cantoras, no rastro do tropicalismo, eram sempre lembradas: Gal Costa e Maria Bethânia.
Já na geração seguinte, no final da década de 70, aparecia um bando de cantoras: Joana, Marina, Ângela Ro Ro, Zizi Possi, entre outras, e que, de uma certa forma, reatualizavam a história do lesbianismo no Brasil.
As confusões entre Ângela Ro Ro e Zizi Possi, com direito a mídia e polícia, fazem parte do clima da época. De qualquer forma, essa segunda geração, da qual, Marina talvez tenha sido a sua maior representante, avança no sentido de uma maior visibilidade.
A terceira e última geração do lesbianismo, vem representada na música por Cássia Eller, Zélia Duncan e Ana Carolina, Vange Leonel – Cássia Eller um pouco anterior, mas sua afirmação como cantora e personalidade ocorre na década de 90. A partir de então, o lesbianismo nunca esteve tão visível e afirmativo.
Atualmente surgem outros nomes como Maria Gadú, Tami, angélica morango e sua namorada a ex-chiquitita Renata Del Bianco.
Confira A lista
Ângela Rô Rô
Joana
Simone
Claudia Jimenez
Cassia Eller
Lucia Verissimo
Marina Lima
Zélia Dulcam
Adriana Calcanhoto
Ana Carolina
Vange Leonel
Tami
Maria Gadú
Angélica morango
Renata Del Bianco
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