A Força Aérea considerava as lésbicas doentes mentais e tentou "curá-las" com tratamento psicológico de acordo com documentos que deixaram de ser secretos recentemente.
Na Women's Royal Air Force (WRAF), as chefias eram instruídas para terem cuidado com mulheres com "características masculinas" e em recrutas que tenham praticado desportos. Relatórios com este tipo de informação foram recolhidos até 1990, de acordo com o Daily Mail.
A política foi instituída na década de 50, numa altura em que a homossexualidade era crime no Reino Unido. Os documentos referem a homossexualidade como algo de "perigoso" e aconselham um "tratamento" para essa "anomalia psicológica" que será apenas "útil" se o "paciente tiver discernimento suficiente para desejar ser curado."
Já para os casos em que haja prática da "perversão" ou "tentativa de corrupção de outras mulheres" então as culpadas devem ser dispensadas do serviço.
A proibição de homens e mulheres homossexuais no serviço militar foi terminada apenas em 2000, se bem que a homossexualidade tenha sido legalizado em Inglaterra e País de Gales em 1967. Os documentos revelam que 13 mulheres foram expulsas da WRAF por homossexualidade em 1955 e 60 foram demitidas em 1970.
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