A lista dos gays mais importantes do Reino Unido é publicada há vinte anos consecutivos. Este ano são 101. A escolha é da responsabilidade do The Independent e inclui profissões e nomes que não causam surpresa: actores como Sir Ian McKellen, que abre a lista, Simon Callow, Miriam Margolyes, Rupert Everett, Fiona Shaw, Stephen Fry e outros; encenadores como Sean Mathias e outros; o director artístico do National Theatre, Nicholas Hytner; produtores de cinema e televisão; coreógrafos como Matthew Bourne e outros; bailarinos; escritores como Alan Hollinghurst, Ali Smith, Carol Ann Duffy (três laureados), Sarah Waters, Clive Barker, Jeanette Winterson, Jonathan Harvey e outros; o historiador David Starkey; o biógrafo de William Blake, Peter Ackroyd; críticos como Philip Hensher e outros; scriptwwriters; jornalistas como Andrew Pierce e outros; apresentadores e estrelas da televisão como Graham Norton, Julian Clary, Andrew Hayden-Smith, Paul O’Grady (todos campeões de audiência) e outros; artistas pop como George Michael, Boy George e outros; colunistas e comentadores políticos influentes como Matthew Parris, Johann Hari e outros; músicos como Elton John, Neil Tennant e outros; artistas plásticos e pintores como David Hockney, Howard Hodgkin, Anya Gallaccio e outros; designers; estilistas como John Galliano e outros; fotógrafos, como o alemão Wolfgang Tillmans e outros; psiquiatras, como o famoso Dr. Pepe, o catalão que revolucionou o serviço de psiquiatria do Chelsea & Westminster Hospital; o australiano que fundou a OutRage!, Peter Tatchell; editores, arquitectos, empresários, publicitários, programadores culturais, curadores de museu, galeristas, activistas LGBT. Até aqui, nenhuma surpresa. Mas da lista também faz parte o assessor político de Gordon Brown, Spencer Livermore; mais o assessor político de David Cameron, Nicholas Boles (curiosa coincidência, à esquerda e à direita); inúmeros Sirs; membros da Casa dos Lordes; o embaixador do Reino Unido no Luxemburgo, James Clark; um juíz do Tribunal de Crimes de Guerra (Haia), Sir Adrian Fulford; o Permanent Secretary parlamentar Howell James; vários deputados, conservadores, trabalhistas e liberais; altos funcionários do Estado; o indigitado MetCommissioner da polícia londrina, Brian Paddick; uma dúzia de CEO’s de primeiro plano; um executivo de topo do Barclays Bank; um comandante da Royal Navy e, claro, o comissário europeu (gabinete Barroso) Peter Mandelson. É evidente que toda esta gente autorizou a inclusão do seu nome e, nalguns casos, a inclusão do nome da respectiva cara-metade.
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