quinta-feira, 30 de junho de 2011
lista Cor de Rosa
domingo, 19 de junho de 2011
Colette
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Vange Leonel
No mesmo ano de 1995, assumiu publicamente sua homossexualidade e retomou seu contato com o ativismo LGBT (Vange iniciou seu contato com o movimento gay em 1981, quando fez parte do grupo LF - Lésbico Feminista -, formado por lésbicas identificadas com o feminismo). De 1997 a 2000 foi colunista da "Sui Generis", revista mensal de circulação nacional direcionada ao público gay. Atualmente escreve a coluna Bolacha Ilustrada, do e-zine CIO, no site do Mix Brasil e, quinzenalmente, assina a coluna GLS da Revista da Folha, encarte dominical do jornal Folha de S. Paulo.
Em junho de 2000 estreou sua primeira peça, "As Sereias da Rive Gauche", no Centro Cultural São Paulo, com direção de Regina Galdino. Em março de 2006 estreou sua segunda peça, "Joana Evangelista", encenada pelo grupo de teatro "Os Satyros".
Publicou os livros "Lésbicas" (1999), pela editora Velocípede, para adolescentes; "Grrrls - Garotas Iradas" (2001), pela Edições GLS, uma compilação dos textos escritos para a "Sui Generis" e mais textos inéditos; "As Sereias da Rive Gauche" (2002), pela Editora Brasiliense, com o texto integral da peça; "Balada para as Meninas Perdidas" (2003), pelas Edições GLS, seu primeiro romance/ficção.
domingo, 12 de junho de 2011
Barbara Stanwyck
Entre os oito e onze anos, viajava nas férias com a irmã Mildred em seus shows. Aos 11 anos, foi morar com um casal de origem judaica, sem filhos, os Harold Cohens, de Flatbush, onde experimentou a afeição pela primeira vez. Com a gravidez da Sra. Cohen, porém, foi novamente rejeitada. Deixou a escola aos 13 anos, apesar de a Escola Superior Erasmus Hall, no Brooklyn, a registrar como "diplomada com distinção".
Começou a trablhar omitindo sua idade, numa grande loja de departamentos no Brooklyn, e posteriormente trabalhou para a Companhia Telefônica de Nova York. Dividia um flat com Maude Groodie, atriz de vaudeville, amiga dos tempos em que viajava com Mildred.
Virou corista aos 15 anos em cabarés de Nova York, contratada por Billy Crisp e Earl Lindsay. Em 1926, um amigo a apresentou a Willard Mack, um produtor e diretor que a contratou para um de seus shows. Participou de The Noose, que teve 197 apresentações no Teatro Hudson, e mudou o seu nome para Bárbara Stanwyck, por sugestão de Willard, que juntou o nome de uma peça (Barbara Fritchie), com o nome da atriz que a interpretava (Jane Stanwick), alterando para depois para Stanwyck. O sucesso foi grande e ali nascia Barbara Stanwyck, mais tarde uma legenda de Hollywood.
Em 1927, estrelou Burlesque, como estrela absoluta: 338 apresentações. Os direitos da peça foram comprados pela Paramount para o cinema, tendo o nome mudado para The Dance of Life ("NO Rodopio da Vida") (1929), porém foi substituda por outra atriz, Nancy Carroll.
Em 1927 foi para Hollywood e estrelou Broadway Nights ("Noites da Broadway), sem maior representação para sua carreira. Em 1929, estrelou The Locked Door ("Entre Portas Fechadas"), que foi um fracasso na época. O sucesso só veio ao trabalhar com Frank Capra em Ladies of Leisure ("A Flor dos Meus Sonhos"), em 1930.
A atriz foi casada duas vezes, a primeira com Frank Fay que, convencido do seu talento como atriz, a levou para Hollywood em 1930 e conseguiu-lhe alguns testes. O casal adotou o menino John Charles Green, que teve seu nome mudado para Dion Anthony Fay. Logo depois o casal se separou, e tiveram uma longa luta judicial pela custódia do menino, que foi conseguida por Bárbara. Dion faleceu em 1961. Com Robert Taylor em 1941.
O segundo casamento foi com o ator Robert Taylor, em 1939, e durou 11 anos, até 14 de dezembro de 1950, quando Bárbara prometeu, e cumpriu, nunca mais se casar.
Dois de seus papéis mais marcantes e que lhe valeram dois prêmios Emmy de TV foram a matriarca da série de TV Big Valley, na década de 60, e a fazendeira Mary Carson em Pássaros Feridos, produzida em 1983. Teve quatro indicações para o Oscar mas acabou levando apenas um honorário pelo conjunto da sua obra, em 1982.
Barbara morreu de insuficiência cardíaca, aos 82 anos, no St. John's Hospital, tendo ao seu lado Nancy Sinatra, sua grande amiga.
domingo, 5 de junho de 2011
Margarethe "Grethe"
Sarah Churchill
Vida
Sarah nasceu em Holywell, Hertfordshire, Inglaterra, em 1660, como filha de Richard Jennings e de sua esposa Frances Thornhurst. A relação de Sarah com a futura rainha da Inglaterra começou um pouco depois de 1673, quando ela e sua irmã Frances (depois condessa de Tyrconnel) foram encarregadas de atividades domésticas na residência real do Duque de York (depois Jaime II de Inglaterra). As irmãs Jennings tornaram-se amigas da filha caçula do duque. Anne tinha cinco anos a menos do que Sarah. Elas costumavam se chamar por nomes de bichos de estimação, sendo Sarah a Sra. Freeman e a princesa, Sra. Morley.
Com a sucessão da princesa Anne ao trono, Sarah foi designada Mistress of the Robes, Keeper of the Privy Purse e Ranger of Windsor Great Park, cargos dados, respectivamente, à responsável pelas jóias e roupas da rainha, ao conselheiro financeiro da rainha e ao guarda-florestal da propriedade real de Windsor (na qual ela e seu marido residiram em Cumberland Lodge, uma cabana). Ela exerceu uma grande influência pessoal e política sobre a rainha; contudo, a rival de Sarah (sua prima-irmã,Abigail Masham) conseguiu deteriorizar um pouco a relação. Em 1711, Sarah e seu marido pararam de prestar favores reais. A morte de Anne, em 1714, favoreceu a situação financeira dos Churchill, mas o Duque morreu em 1722, sem ter visto a construção do Palácio de Blenheim finalizada. Coube à Sarah supervisionar a construção, e ela freqüentemente discutia com o arquiteto do projeto, John Vanbrugh.
As relações com a família real continuaram. Sarah tentou obter o casamento entre sua neta Lady Diana Spencer (1710-1735) com Frederick, Príncipe de Gales, mas seus planos falharam, quando Lady Diana foi obrigada a se casar com John Russell, 4° Duque de Bedford.
Filhos
Sarah e seu marido tiveram sete filhos:
- Harriet Churchill (nascida em outubro de 1679 - falecida antes de 1698).
- Henrietta Godolphin, 2° Duquesa de Marlborough, (19 de julho de 1681 - 24 de outubro de 1733). Casou-se com Francis Godolphin, 2° Conde de Godolphin.
- Anne Churchill (27 de fevereiro de 1683 - 15 de abril de 1716). Casou-se com Charles Spencer, 3° Conde de Sunderland.
- John Churchill, Marquês de Blandford, (13 de fevereiro de 1686 - 20 de fevereiro de 1703).
- Elizabeth Churchill (15 de março de 1687 - 22 de março de 1714). Casou-se com Scroop Egerton, 1° Duque de Bridgwater.
- Mary Churchill (15 de julho de 1689 - 14 de maio de 1751). Casou-se com John Montagu, 2° Duque de Montagu.
- Charles Churchill (19 de agosto de 1690 - 22 de maio de 1692).
Anne Stuart
Ângela Rô Rô
Biografia
O apelido Rô Rô vem da risada grave e rouca; características que fazem também o diferencial da voz; um pronunciado sotaque carioca, caracterizado pela acentuação da vogal "a" muitas vezes encavalada na consoante "r", de maneira rasgada e aberta; a fala rápida e atropelada acentua essas características.
Trajetória artística
Compositora competente, já foi gravada por vários artistas, dentre os quais destacam-se Maria Bethânia, Barão Vermelho, Marina Lima, Emílio Santiago, Ney Matogrosso, Toni Platão, Simone e Zélia Duncan. Começou a estudar piano clássico aos cinco anos, sendo influenciada por ícones como Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald, a quem elegeria posteriormente como ídolos musicais. Durante a década de 1960, no auge da ditadura militar brasileira, mudou-se para Londres, onde trabalhou em restaurantes e cantou em pubs. Ao voltar para o Rio de Janeiro, apresentou-se em casas noturnas de espetáculos em Ipanema até ser contratada pela gravadora Polygram (atualmente Universal Music.)
sábado, 4 de junho de 2011
Dolly Wilde
Anaïs Nin
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Casal de lésbicas completam 70 anos, de Casamento!
Além de ser um marco chegar aos quase 100 anos de idade juntas, a história dessas duas mulheres tem um ingrediente a mais. Resistiu ao preconceito do passado e resiste ao do presente. Sim, porque mesmo depois de tantas décadas Leto e Magazzu ainda são vítimas daquilo que consideramos um dos maiores males da sociedade.
Fica fácil entender porque elas mantiveram sua união em segredo durante tanto tempo. Vejam agora a história dessas duas jovens gays numa tradução adaptada:
Sim, casais formados por pessoas com 90 anos ainda discutem ocasionalmente. O exemplo pode ser visto no sofá da casa de Caroline Leto e Venera Magazzu: “Não vamos ter uma festa”, diz Magazzu, de 97 anos, argumentando que elas são muito idosas para esse tipo de coisa. “Sim, nós somos”, responde Leto, de 96, que admite que as duas podem ainda dançar polka.
Uma festa celebrando os 70 anos juntos é um marco para qualquer casal. Especialmente para essas duas senhoras, considerando que elas tiveram de silenciar sobre a história de amor delas durante décadas. “Você simplesmente não podia dizer para todo mundo que nós éramos amantes”, contou Leto. “Você diz para as pessoas que somos amigas, algumas pensam que éramos irmãs”.
Leto e Magazzu ignoram seu pioneirismo na comunidade gay e lésbica. Mas muitos dos seus amigos e parentes reforçam o seu papel, apontando para o fato de como o amor das duas foi capaz de transcender o tempo, cheio de obstáculos. Para celebrar o amor das duas, membros da Etz Chaim, uma associação de gays e lésbicas em Wilton Manors, estão planejando uma festa. Eles esperam que Leto e Magazzu atendam ao pedido e mostrem a todos como dançar a polka.
“Honestamente, eu acho que as duas estão mais apaixonadas do que no passado”, afirma um amigo pessoal do casal. “Olhe para os casais heterossexuais. Você tem sorte se ainda permanece casado após sete anos. Esta é uma história de amor incrível”.
Em 1939, Leto e Magazzu se conheceram em uma festa em Nova York. Leto achou Magazzu estilosa, que a considerou divertida. Um ano depois, Magazzu, professora, e Leto, operadora de telégrafo, mudaram-se para uma humilde casa, em Nova York. Elas passaram a maior parte da vida lá, com poucos parentes e amigos próximos sabendo sobre o relacionamento.
Magazzu conta que sempre brigou para contar para as outras pessoas, mas que temia o que elas poderiam pensar. Ela acredita que a sociedade daquela época era muito mais receptiva a duas mulheres que moram juntas do que a dois homens – e também bem menos inquisitiva.
“Eu acho que a maior parte das pessoas desconfiava, mas nunca fizeram escândalo sobre isso porque éramos apenas duas mulheres”, disse. “Eles não perguntavam, e nós simplesmente não falávamos”.
A sobrinha de Leto, Patricia Dillion, contou que cresceu acreditando que as duas fossem irmãs e sempre se referiu a elas como tias. Leto contou o “segredo” a ela durante uma festa de família. “Ela mencionou que elas tinham se casado”, disse Dillion. “Eu fiquei tão feliz, mas depois fiquei pensando em todo o tempo que elas não puderam admitir isso”.
Em 1996, as duas se registraram como parceiras em Nova York. Elas contam que fizeram isso porque sentiram que precisavam contar a todos sobre a sua vida juntas.
Anos depois, se mudaram para a Flórida, quando se tornaram mais ativas na comunidade LGBT, servindo de exemplo para os ativistas. Além disso, passaram a levar vida de qualquer jovem aposentado na Flórida: viajando em cruzeiros, jogando pôquer com os amigos. Adotaram um animal de estimação, um macaco chamado Chi-Chi.
Em 2006, com uma desacelerada normal causada pelo avanço da idade, Magazzu colocou no papel a história delas, num livro chamado An Unadulterated Story: Young and Gay at 90 (Uma história pura: jovem e gay aos 90). Durante a entrevista que originou a matéria do Herald Tribune, o repórter presenciou um fato curioso: as duas discutindo sobre onde estava um exemplar do livro. Magazzu insistia que estava no quarto. Leto, que havia visto no bagageiro do carro.
“Ok, então se você sabe onde está tudo, vá lá e pegue”, provocou Magazzu, enquanto apelava a uma busca na cozinha. Leto apenas sorriu e disparou: “Meiga, não?”