quinta-feira, 30 de junho de 2011

lista Cor de Rosa

A lista dos gays mais importantes do Reino Unido é publicada há vinte anos consecutivos. Este ano são 101. A escolha é da responsabilidade do The Independent e inclui profissões e nomes que não causam surpresa: actores como Sir Ian McKellen, que abre a lista, Simon Callow, Miriam Margolyes, Rupert Everett, Fiona Shaw, Stephen Fry e outros; encenadores como Sean Mathias e outros; o director artístico do National Theatre, Nicholas Hytner; produtores de cinema e televisão; coreógrafos como Matthew Bourne e outros; bailarinos; escritores como Alan Hollinghurst, Ali Smith, Carol Ann Duffy (três laureados), Sarah Waters, Clive Barker, Jeanette Winterson, Jonathan Harvey e outros; o historiador David Starkey; o biógrafo de William Blake, Peter Ackroyd; críticos como Philip Hensher e outros; scriptwwriters; jornalistas como Andrew Pierce e outros; apresentadores e estrelas da televisão como Graham Norton, Julian Clary, Andrew Hayden-Smith, Paul O’Grady (todos campeões de audiência) e outros; artistas pop como George Michael, Boy George e outros; colunistas e comentadores políticos influentes como Matthew Parris, Johann Hari e outros; músicos como Elton John, Neil Tennant e outros; artistas plásticos e pintores como David Hockney, Howard Hodgkin, Anya Gallaccio e outros; designers; estilistas como John Galliano e outros; fotógrafos, como o alemão Wolfgang Tillmans e outros; psiquiatras, como o famoso Dr. Pepe, o catalão que revolucionou o serviço de psiquiatria do Chelsea & Westminster Hospital; o australiano que fundou a OutRage!, Peter Tatchell; editores, arquitectos, empresários, publicitários, programadores culturais, curadores de museu, galeristas, activistas LGBT. Até aqui, nenhuma surpresa. Mas da lista também faz parte o assessor político de Gordon Brown, Spencer Livermore; mais o assessor político de David Cameron, Nicholas Boles (curiosa coincidência, à esquerda e à direita); inúmeros Sirs; membros da Casa dos Lordes; o embaixador do Reino Unido no Luxemburgo, James Clark; um juíz do Tribunal de Crimes de Guerra (Haia), Sir Adrian Fulford; o Permanent Secretary parlamentar Howell James; vários deputados, conservadores, trabalhistas e liberais; altos funcionários do Estado; o indigitado MetCommissioner da polícia londrina, Brian Paddick; uma dúzia de CEO’s de primeiro plano; um executivo de topo do Barclays Bank; um comandante da Royal Navy e, claro, o comissário europeu (gabinete Barroso) Peter Mandelson. É evidente que toda esta gente autorizou a inclusão do seu nome e, nalguns casos, a inclusão do nome da respectiva cara-metade.

domingo, 19 de junho de 2011

Colette

Romancista francesa, Sidonie-Gabrielle Colette nasceu a 28 de janeiro de 1873, numa pequena aldeia da Borgonha, de nome Saveur-en-Puisaye. O pai era um antigo combatente das campanhas italianas, o infortúnio de perder uma perna fez com que passasse de capitão do exército a cobrador de impostos, mantendo ambições na política regional. A mãe, por seu lado, vivia num mundo muito próprio, composto essencialmente pelo seu jardim bem cuidado, por animais de estimação e pelos livros. Colette cresceu portanto num idílio rural e despreocupado.
Em 1893 casou com Henri Gauthier-Villars, escritor e crítico teatral, conhecido no meio por 'Monsieur Willy', e cuja reputação foi posta em dúvida pela posteridade, acusado de charlatanismo e degeneração de costumes. Encorajou a jovem esposa a escrever e, segundo reza a lenda, encerrou-a no quarto até que ela compusesse um número de páginas suficientes ao seu agrado.
Consequentemente, Colette publicou o seu primeiro romance em 1900.Claudine à l'École constitui o início da série 'Claudine', da qual a autora completou quatro volumes em apenas três anos, assinando-os com o nome do marido. Descrevendo as aventuras e desventuras de uma adolescente, Claudine desafiava os conceitos de decência da época, o que em muito contribuiu para o seu sucesso imediato. A série logo se tornou num fenómeno comercial, dando origem ao aparecimento de uma linha de produtos alusivos à personagem, como um uniforme, charutos, sabonetes, perfumes, e mesmo um espetáculo musical.
Em 1905 Colette pediu o divórcio com base legal nas infidelidades do marido e, no ano seguinte, deu início a uma carreira como atriz no teatro de revista, marcada pelos escândalos e atentados à moral pública. Numa ocasião terá desnudado um seio em palco e, noutra, causado uma rixa no famoso Moulin Rouge, ao simular o ato sexual. Apesar das suas atuações pouco ortodoxas e comportamentos homossexuais, Colette pôde prosseguir a sua carreira como atriz e escritora, sobretudo graças à proteção da Marquesa de Belboeuf.
Tornou a casar em 1912, desta feita com o editor de um conceituado jornal francês, e autor de contos e crónicas teatrais. O seu envolvimento com o filho do marido despoletou um novo escândalo. O matrimónio durou apenas até 1925. Entretanto, em 1920, publicouChéri, romance narrado por um adolescente que recebe a sua iniciação sexual de uma mulher mais madura.
Com a deflagração da Primeira Grande Guerra em 1914, Colette converteu a propriedade do marido, situada na Normandia, num hospital militar. Este esforço de guerra não só lhe valeu a investidura como Cavaleiro da Legião de Honra em 1920, como lhe garantiu grande popularidade por toda essa década, chegando a ser aclamada como a maior escritora francesa de todos os tempos.
Guardou da sua terra natal, a Borgonha, um amor pela liberdade e pela natureza que viria a inspirar muitos dos seus melhores escritos. Procurando a sua identidade transmutada a partir da ruralidade contemplativa, Colette descreve em muitas das suas obras a marginalidade urbana em que a sua vida desaguou, ao escolher como personagens prostitutas e proxenetas, bissexuais e travestis. Trabalhos como La Naissance du Jour (1928), Sido (1929) e L'Étoile Vesper (1947) concentram-se no ambiente campestre da sua infância, enquanto que outras, como La Vagabonde (1911) e La Chatte (1933), abordam a estranha cidadania dos meandros de Paris.
Galardoada com inúmeros prémios, a obra de Colette valeu-lhe a admissão na Real Academia Belga e na Academia Goncourt, bem como uma promoção a Oficial da Legião de Honra em 1953.
Sofrendo de artrite degenerativa, Colette faleceu em Paris a 3 de agosto de 1954. Apesar da recusa terminante por parte da Igreja Católica, que excluía dos seus ritos pessoas divorciadas, foram concedidos aos restos mortais da escritora honras fúnebres nacionais.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vange Leonel

Vange Leonel (São Paulo, 4 de maio de 1963) é uma cantora, compositora e escritora brasileira Lançou seu primeiro disco "Nau" pela CBS em 1987, quando cantava na banda de rock pesado Nau. Participou com o Nau da coletânea independente "Não São Paulo II", pelo selo Baratos Afins. Em 1991, lançou seu primeiro LP solo "Vange" pela Sony Music, início de sua parceria com a jornalista Cilmara Bedaque. Foi com esse LP que alcançou os primeiros lugares das paradas de sucesso de todo o país com a música "Noite Preta" (Vange Leonel - Cilmara Bedaque), tema de abertura da novela da TV Globo, "Vamp". Participou da coletânea "O Início, o Fim e o Meio", em homenagem a Raul Seixas, também pela Sony. Em 1992, recebeu o Prêmio Sharp de música como revelação de Pop/Rock. Em 1995, lançou o CD "Vermelho", pela gravadora independente Medusa Records.

No mesmo ano de 1995, assumiu publicamente sua homossexualidade e retomou seu contato com o ativismo LGBT (Vange iniciou seu contato com o movimento gay em 1981, quando fez parte do grupo LF - Lésbico Feminista -, formado por lésbicas identificadas com o feminismo). De 1997 a 2000 foi colunista da "Sui Generis", revista mensal de circulação nacional direcionada ao público gay. Atualmente escreve a coluna Bolacha Ilustrada, do e-zine CIO, no site do Mix Brasil e, quinzenalmente, assina a coluna GLS da Revista da Folha, encarte dominical do jornal Folha de S. Paulo.

Em junho de 2000 estreou sua primeira peça, "As Sereias da Rive Gauche", no Centro Cultural São Paulo, com direção de Regina Galdino. Em março de 2006 estreou sua segunda peça, "Joana Evangelista", encenada pelo grupo de teatro "Os Satyros".

Publicou os livros "Lésbicas" (1999), pela editora Velocípede, para adolescentes; "Grrrls - Garotas Iradas" (2001), pela Edições GLS, uma compilação dos textos escritos para a "Sui Generis" e mais textos inéditos; "As Sereias da Rive Gauche" (2002), pela Editora Brasiliense, com o texto integral da peça; "Balada para as Meninas Perdidas" (2003), pelas Edições GLS, seu primeiro romance/ficção.

domingo, 12 de junho de 2011

Barbara Stanwyck

Nascida Ruby Stevens, foi a mais nova de cinco irmãos. Ficou órfã de mãe aos dois anos, e pouco depois o pai abandonou a família, indo trabalhar na Zona do Canal do Panamá. Foi criada, alternadamente, por uma família amiga e pela irmã corista, Mildred, no Brooklyn.

Entre os oito e onze anos, viajava nas férias com a irmã Mildred em seus shows. Aos 11 anos, foi morar com um casal de origem judaica, sem filhos, os Harold Cohens, de Flatbush, onde experimentou a afeição pela primeira vez. Com a gravidez da Sra. Cohen, porém, foi novamente rejeitada. Deixou a escola aos 13 anos, apesar de a Escola Superior Erasmus Hall, no Brooklyn, a registrar como "diplomada com distinção".

Começou a trablhar omitindo sua idade, numa grande loja de departamentos no Brooklyn, e posteriormente trabalhou para a Companhia Telefônica de Nova York. Dividia um flat com Maude Groodie, atriz de vaudeville, amiga dos tempos em que viajava com Mildred.

Virou corista aos 15 anos em cabarés de Nova York, contratada por Billy Crisp e Earl Lindsay. Em 1926, um amigo a apresentou a Willard Mack, um produtor e diretor que a contratou para um de seus shows. Participou de The Noose, que teve 197 apresentações no Teatro Hudson, e mudou o seu nome para Bárbara Stanwyck, por sugestão de Willard, que juntou o nome de uma peça (Barbara Fritchie), com o nome da atriz que a interpretava (Jane Stanwick), alterando para depois para Stanwyck. O sucesso foi grande e ali nascia Barbara Stanwyck, mais tarde uma legenda de Hollywood.

Em 1927, estrelou Burlesque, como estrela absoluta: 338 apresentações. Os direitos da peça foram comprados pela Paramount para o cinema, tendo o nome mudado para The Dance of Life ("NO Rodopio da Vida") (1929), porém foi substituda por outra atriz, Nancy Carroll.

Em 1927 foi para Hollywood e estrelou Broadway Nights ("Noites da Broadway), sem maior representação para sua carreira. Em 1929, estrelou The Locked Door ("Entre Portas Fechadas"), que foi um fracasso na época. O sucesso só veio ao trabalhar com Frank Capra em Ladies of Leisure ("A Flor dos Meus Sonhos"), em 1930.

A atriz foi casada duas vezes, a primeira com Frank Fay que, convencido do seu talento como atriz, a levou para Hollywood em 1930 e conseguiu-lhe alguns testes. O casal adotou o menino John Charles Green, que teve seu nome mudado para Dion Anthony Fay. Logo depois o casal se separou, e tiveram uma longa luta judicial pela custódia do menino, que foi conseguida por Bárbara. Dion faleceu em 1961. Com Robert Taylor em 1941.

O segundo casamento foi com o ator Robert Taylor, em 1939, e durou 11 anos, até 14 de dezembro de 1950, quando Bárbara prometeu, e cumpriu, nunca mais se casar.

Dois de seus papéis mais marcantes e que lhe valeram dois prêmios Emmy de TV foram a matriarca da série de TV Big Valley, na década de 60, e a fazendeira Mary Carson em Pássaros Feridos, produzida em 1983. Teve quatro indicações para o Oscar mas acabou levando apenas um honorário pelo conjunto da sua obra, em 1982.

Barbara morreu de insuficiência cardíaca, aos 82 anos, no St. John's Hospital, tendo ao seu lado Nancy Sinatra, sua grande amiga.

domingo, 5 de junho de 2011

Margarethe "Grethe"

Margarethe "Grethe" Cammermeyer (nascido em 24 de marco de 1942) é um ex-coronel da Guarda Nacional de Washington e um ativista dos direitos gay. Nascida em Oslo, Noruega, ela se tornou um cidadão dos Estados Unidos em 1960. Em 1961 ela entrou para o Exército Student Nurse Programa. Ela recebeu uma B.S. em Enfermagem em 1963 pela Universidade de Maryland. Ela aprofundou seus estudos na Universidade de Washington em Seattle, Washington, ganham um mestrado (1976) e doutorado (1991) da Escola de Enfermagem.
Ela conheceu seu parceiro, Diane Divelbess, em 1988, quando ela tinha 46 anos - depois de ter terminado um casamento de 15 anos com um homem e tinha quatro filhos. Em 1989, em resposta a uma pergunta durante uma entrevista de rotina de credenciação de segurança, ela revelou que ela é lésbica. O "não pergunte, não diga" não estava ainda em vigor no momento, e da Guarda Nacional começou um processo de quitação militar contra ela. Em 11 de junho de 1992, foi dispensado do serviço militar. Cammermeyer ajuizou ação contra a decisão em um tribunal civil. Em Junho de 1994, o juiz Thomas Zilly do tribunal distrital federal em Seattle determinou sua demissão, ea proibição de gays e lésbicas no serviço militar, é inconstitucional. Ela retornou para a Guarda Nacional e serviu como um dos poucos oficialmente aceite pessoas abertamente gays ou lésbicas no serviço militar até sua aposentadoria em 1997.

Sarah Churchill

Sarah Churchill, Duquesa de Marlborough, nascida Sarah Jennings (29 de maio de 166018 de outubro de 1744), foi a esposa de John Churchill, 1° Duque de Marlborough e tem sido apontada como uma das mulheres mais influentes da história da Grã-Bretanha, devido à sua amizade com a Rainha Anne.

Vida

Sarah nasceu em Holywell, Hertfordshire, Inglaterra, em 1660, como filha de Richard Jennings e de sua esposa Frances Thornhurst. A relação de Sarah com a futura rainha da Inglaterra começou um pouco depois de 1673, quando ela e sua irmã Frances (depois condessa de Tyrconnel) foram encarregadas de atividades domésticas na residência real do Duque de York (depois Jaime II de Inglaterra). As irmãs Jennings tornaram-se amigas da filha caçula do duque. Anne tinha cinco anos a menos do que Sarah. Elas costumavam se chamar por nomes de bichos de estimação, sendo Sarah a Sra. Freeman e a princesa, Sra. Morley.

Com a sucessão da princesa Anne ao trono, Sarah foi designada Mistress of the Robes, Keeper of the Privy Purse e Ranger of Windsor Great Park, cargos dados, respectivamente, à responsável pelas jóias e roupas da rainha, ao conselheiro financeiro da rainha e ao guarda-florestal da propriedade real de Windsor (na qual ela e seu marido residiram em Cumberland Lodge, uma cabana). Ela exerceu uma grande influência pessoal e política sobre a rainha; contudo, a rival de Sarah (sua prima-irmã,Abigail Masham) conseguiu deteriorizar um pouco a relação. Em 1711, Sarah e seu marido pararam de prestar favores reais. A morte de Anne, em 1714, favoreceu a situação financeira dos Churchill, mas o Duque morreu em 1722, sem ter visto a construção do Palácio de Blenheim finalizada. Coube à Sarah supervisionar a construção, e ela freqüentemente discutia com o arquiteto do projeto, John Vanbrugh.

As relações com a família real continuaram. Sarah tentou obter o casamento entre sua neta Lady Diana Spencer (1710-1735) com Frederick, Príncipe de Gales, mas seus planos falharam, quando Lady Diana foi obrigada a se casar com John Russell, 4° Duque de Bedford.

Filhos

Sarah e seu marido tiveram sete filhos:

Anne Stuart

Anne, a Rainha da Inglaterra (1665-1714) O último dos monarcas Stuart, Anne Stuart foi Rainha de Inglaterra 1702-1714. Os historiadores da sexualidade consideram a amizade muito íntima com Sarah Churchill, Duquesa de Marlborough, central para o período de aceitação e valorização do romântico, e até mesmo erótica, as relações entre mulheres da classe alta. Anne Stuart nasceu em 06 de fevereiro de 1665. Ela era filha de James e Anne Hyde, Duque de York, depois, James II, que serviu um breve mandato como rei depois que seu irmão Charles II morreu. A irmã mais velha de Ana, Maria, realizada no trono com seu marido Guilherme de Orange após a chamada Revolução Gloriosa, em 1688, que exilado James II sobre medos que ele voltaria para o catolicismo na Inglaterra. Anne passou sua infância e primeira infância na Inglaterra e França, mas em 1670 voltou definitivamente para a Inglaterra. Quando ela tinha seis anos, sua mãe morreu de câncer, momento em que ela e sua irmã mudou-se para o palácio de Richmond, juntando-se a família de Edward Villiers, sua mulher, Lady Frances, e seus sete filhos para serem criados em moda protestante adequada. Anne particularmente não desfrutar da companhia das meninas Villiers, uma situação que pode ter contribuído para sua paixão crescente por Sarah. A amizade estreita e continuada ao longo da sua infância. Emma Donoghue observa que através de sua dedicação altruísta de Anne e sua atitude sincera, Sarah ganhou-se o lugar central no coração de Anne. Anne relacionamento com Sarah continuou na idade adulta, sobrevivendo muitas transições, inclusive o casamento de Sarah com John Churchill, a crítica de sua irmã Maria, e seu próprio casamento, Anne e subir ao trono. Em 28 julho de 1683, Anne casou com George, Príncipe Eleitoral de Hannover, e assumiu o seu novo título de Princesa da Dinamarca. Seu casamento deu início a um grande número de gravidezes mal sucedidas. Tinha inúmeros abortos e deu origem a cerca de vinte crianças. Todos, exceto um, William, duque de Gloucester, morreu logo após o nascimento. Tragicamente, William morreu com a idade de onze anos, privando a linha de Stuart de um herdeiro. Para desgosto da família real e da Rainha Maria, em especial, o apego de Anne para Sarah persistiu e começou a atrair atenção negativa. Como observa Kendall, a crítica considerou "uma paixão desmedida", impróprio para uma princesa. Mary Anne apelou repetidamente para fechar Sarah de sua empresa e abrir mão de sua amizade. Apesar de tais pressões, Anne permaneceu fiel a Sarah. Quando Ana se tornou rainha após a morte de William, ela promoveu Sarah para o cargo de primeira-dama de alcova, que lhe deu acesso irrestrito à rainha. Anne também deu muitos presentes em Sarah e seu marido, o primeiro Duque de Marlborough, incluindo o extremamente caro Blenheim Palace. Leitura relação Anne e Sarah no contexto da escrita das mulheres na hora, Kendall alega que tais relacionamentos íntimos entre mulheres da classe alta e média alta, eram comuns e apareceu com freqüência em peças escritas por mulheres durante o reinado de Ana, muitos dos quais foram dedicados à rainha. Emergindo da escrita feminista precoce de figuras como Maria Astell (1666-1731) e Judith Drake (ND), do sexo feminino dramaturgos como Catharine Trotter (1679-1749) caracterizou representações de amor lésbico em suas peças. Na verdade, Trotter é creditado como o autor do primeiro jogo lésbica em Inglês, Inês de Castro (1695), que dedicou a sua amiga íntima, Lady Sarah Piers. Sarah e intimidade Anne começou a diminuir após os primeiros anos de governo de Anne. Como a Anne lentamente começou a prestar mais atenção aos seus assessores Tory, Sarah sentiu suas opiniões políticas negligenciadas. Para piorar a situação, Anne cresceu Apaixonado por Abigail Masham Hill (d. 1734), um parente mais jovem de Sarah que ela tinha colocado no tribunal. Como Abigail cada vez mais o papel de confidente de Anne, essa traição emocional era demais para Sarah de suportar. Mais tarde ela se tornou um dos críticos mais amarga de Anne, atacá-la por "ter noe inclinação [sic] para qualquer, mas seu próprio sexo." Além de sofrer com muitas gravidezes difíceis, abortos e partos, Anne lutou com muitas outras doenças. No final de Julho de 1714, ela sofreu um ataque e caiu em um coma. Ela faleceu em faleceu em 01 de agosto de 1714

Ângela Rô Rô

Ângela Maria Diniz Gonçalves, mais conhecida como Ângela Rô Rô (Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1949) é uma cantora, compositora e pianista brasileira.

Biografia

O apelido Rô Rô vem da risada grave e rouca; características que fazem também o diferencial da voz; um pronunciado sotaque carioca, caracterizado pela acentuação da vogal "a" muitas vezes encavalada na consoante "r", de maneira rasgada e aberta; a fala rápida e atropelada acentua essas características.

Trajetória artística

Compositora competente, já foi gravada por vários artistas, dentre os quais destacam-se Maria Bethânia, Barão Vermelho, Marina Lima, Emílio Santiago, Ney Matogrosso, Toni Platão, Simone e Zélia Duncan. Começou a estudar piano clássico aos cinco anos, sendo influenciada por ícones como Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald, a quem elegeria posteriormente como ídolos musicais. Durante a década de 1960, no auge da ditadura militar brasileira, mudou-se para Londres, onde trabalhou em restaurantes e cantou em pubs. Ao voltar para o Rio de Janeiro, apresentou-se em casas noturnas de espetáculos em Ipanema até ser contratada pela gravadora Polygram (atualmente Universal Music.)

sábado, 4 de junho de 2011

Dolly Wilde

Dolly Wilde was regarded by many as a gifted storyteller and writer, but she never took advantage of these natural talents. She was supported mostly by the generosity of others and by a small inheritanDorothy Ierne Wilde, conhecida como Dolly Wilde (11 de julho de 1895 - 10 de abril de 1941) foi uma socialite anglo-irlandês, famosa por suas relações familiares e sua reputação como uma interlocutora espirituosa. Seu charme e humor fez um convidada popular nos salões de Paris, entre as guerras, destacando-se mesmo em um círculo social conhecido pela sua locutores flamboyant. Wilde, nascido em Londres, três meses depois da prisão de seu tio Oscar Wilde para os atos homossexuais, era o único filho do irmão mais velho de Oscar, Willie. Seu pai morreu há apenas alguns anos mais tarde, e ela foi criada por sua mãe e seu padrasto, o tradutor Alexandre Teixeira de Mattos. Em 1914, ela viajou para a França a fim de conduzir uma ambulância na Primeira Guerra Mundial I. Durante a guerra ela tinha um caso com um de seus colegas motoristas de ambulância, a Standard Oil herdeira de Marion "Joe" Carstairs, que em 1920 tornou-se um piloto de lancha e era conhecido como "a mulher mais rápida na água." Apesar de ela "revelou em" atrair homens e mulheres, Wilde foi principalmente, se não inteiramente, lésbica. Relacionamento com Natalie Barney Seu relacionamento mais longo, durando de 1927 até sua morte, foi assumidamente lésbica com a escritora americana Natalie Clifford Barney, que foi anfitrião de um dos mais conhecidos salões literários parisienses do século 20 . Devido, em parte, a biografia precoce Jean Chalon de seu, publicado em Inglês como Retrato de uma Sedutora, Natalie Barney tornou-se mais amplamente conhecido por seus relacionamentos muitos que pela sua escrita ou o seu salão. Uma vez ela escreveu uma lista, dividida em três categorias: contatos, demi-ligações, e aventuras. Colette, a atriz, foi uma ligação demi-, enquanto o artista e designer de mobiliário de Lanux Eyre, com quem teve um fora-e-sobre o caso durante vários anos, foi listada como uma aventura. Entre as ligações, as relações que Barney considerados mais importantes foram Olive Custance, Renée Vivien, Elisabeth de Gramont, Romaine Brooks, e Dolly Wilde Destes, os três relacionamentos mais longos foram com de Gramont, Brooks e Wilde.; a partir de 1927, Barney estava envolvido com as três mulheres ao mesmo tempo, uma situação que só terminou com a morte de Wilde..

Anaïs Nin

Anaïs Nin
Escritora francesa, Anaïs Nin nasceu a 21 de fevereiro de 1903 em Neuilly. O pai, um pianista e compositor cubano, abandonou a mulher dinamarquesa e os três filhos em 1914. A mãe de Nin partiu então com os filhos para Nova Iorque. Anaïs Nin passou grande parte da sua meninice em bibliotecas públicas e manteve um diário em francês, começando apenas a escrever na língua inglesa por meados de 1920. Estudou Belas Artes e casou em 1923 com Hugh Guiler, um artista plástico que chegou mais tarde a ilustrar algumas das suas obras, utilizando o pseudónimo Ian Hugo. Paciente e compreensivo, tolerou as muitas aventuras amorosas de Anaïs Nin, de que se podem destacar os célebres Henry Miller, Otto Rank e Gore Vidal. Partiu com o marido para Paris, onde se juntou à tertúlia de norte-americanos aí residentes, e da qual fazia parte o escritor Henry Miller, de quem se teria tornado amante. Publicou o seu primeiro livro em 1932, um ensaio com o título D. H. Lawrence: An Unprofessional Study, a que se seguiu, entre outros volumes, House of Incest (1936), um poema em prosa. A obra, tida pela crítica como a sua melhor, lidava com os problemas psicológicos da autora, resultantes do relacionamento amoroso com Henry Miller e com a sua esposa June. No início da década de 40 regressou a Nova Iorque, onde fundou a sua própria editora. Lançou-se então na publicação de uma série de romances que analisavam o tipo de vida de diferentes tipos de mulheres, sobretudo através dos seus amantes e das suas outras escolhas. Com o título genérico Cities Of The Interior, a série era composta por volumes como Ladders To Fire (1946), Children Of The Albatross (1947), The Four-Chambered Heart (1950), A Spy In The House Of Love (1954) e Solar Barque (1958). A publicação da primeira parte do seu diário, The Diary Of Anaïs Nin, em 1966, garantiu-lhe uma certa popularidade, sobretudo por suscitar o interesse do público na sua restante obra. Faleceu a 14 de janeiro de 1977, em Los Angeles. Pouco tempo depois foi publicado Delta Of Vénus: Erótica, obra que não deixa de refletir o carácter emancipado, a vivacidade de diálogo e a paixão pela descrição da vida sempre presentes no trabalho da autora. A sua ligação com Henry Miller serviria de pretexto para o filme Henry and June, com a participação da atriz portuguesa Maria de Medeiros.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Casal de lésbicas completam 70 anos, de Casamento!

Além de ser um marco chegar aos quase 100 anos de idade juntas, a história dessas duas mulheres tem um ingrediente a mais. Resistiu ao preconceito do passado e resiste ao do presente. Sim, porque mesmo depois de tantas décadas Leto e Magazzu ainda são vítimas daquilo que consideramos um dos maiores males da sociedade.

Fica fácil entender porque elas mantiveram sua união em segredo durante tanto tempo. Vejam agora a história dessas duas jovens gays numa tradução adaptada:

Sim, casais formados por pessoas com 90 anos ainda discutem ocasionalmente. O exemplo pode ser visto no sofá da casa de Caroline Leto e Venera Magazzu: “Não vamos ter uma festa”, diz Magazzu, de 97 anos, argumentando que elas são muito idosas para esse tipo de coisa. “Sim, nós somos”, responde Leto, de 96, que admite que as duas podem ainda dançar polka.

Uma festa celebrando os 70 anos juntos é um marco para qualquer casal. Especialmente para essas duas senhoras, considerando que elas tiveram de silenciar sobre a história de amor delas durante décadas. “Você simplesmente não podia dizer para todo mundo que nós éramos amantes”, contou Leto. “Você diz para as pessoas que somos amigas, algumas pensam que éramos irmãs”.

Leto e Magazzu ignoram seu pioneirismo na comunidade gay e lésbica. Mas muitos dos seus amigos e parentes reforçam o seu papel, apontando para o fato de como o amor das duas foi capaz de transcender o tempo, cheio de obstáculos. Para celebrar o amor das duas, membros da Etz Chaim, uma associação de gays e lésbicas em Wilton Manors, estão planejando uma festa. Eles esperam que Leto e Magazzu atendam ao pedido e mostrem a todos como dançar a polka.

“Honestamente, eu acho que as duas estão mais apaixonadas do que no passado”, afirma um amigo pessoal do casal. “Olhe para os casais heterossexuais. Você tem sorte se ainda permanece casado após sete anos. Esta é uma história de amor incrível”.

Em 1939, Leto e Magazzu se conheceram em uma festa em Nova York. Leto achou Magazzu estilosa, que a considerou divertida. Um ano depois, Magazzu, professora, e Leto, operadora de telégrafo, mudaram-se para uma humilde casa, em Nova York. Elas passaram a maior parte da vida lá, com poucos parentes e amigos próximos sabendo sobre o relacionamento.

Magazzu conta que sempre brigou para contar para as outras pessoas, mas que temia o que elas poderiam pensar. Ela acredita que a sociedade daquela época era muito mais receptiva a duas mulheres que moram juntas do que a dois homens – e também bem menos inquisitiva.

“Eu acho que a maior parte das pessoas desconfiava, mas nunca fizeram escândalo sobre isso porque éramos apenas duas mulheres”, disse. “Eles não perguntavam, e nós simplesmente não falávamos”.

A sobrinha de Leto, Patricia Dillion, contou que cresceu acreditando que as duas fossem irmãs e sempre se referiu a elas como tias. Leto contou o “segredo” a ela durante uma festa de família. “Ela mencionou que elas tinham se casado”, disse Dillion. “Eu fiquei tão feliz, mas depois fiquei pensando em todo o tempo que elas não puderam admitir isso”.

Em 1996, as duas se registraram como parceiras em Nova York. Elas contam que fizeram isso porque sentiram que precisavam contar a todos sobre a sua vida juntas.

Anos depois, se mudaram para a Flórida, quando se tornaram mais ativas na comunidade LGBT, servindo de exemplo para os ativistas. Além disso, passaram a levar vida de qualquer jovem aposentado na Flórida: viajando em cruzeiros, jogando pôquer com os amigos. Adotaram um animal de estimação, um macaco chamado Chi-Chi.

Em 2006, com uma desacelerada normal causada pelo avanço da idade, Magazzu colocou no papel a história delas, num livro chamado An Unadulterated Story: Young and Gay at 90 (Uma história pura: jovem e gay aos 90). Durante a entrevista que originou a matéria do Herald Tribune, o repórter presenciou um fato curioso: as duas discutindo sobre onde estava um exemplar do livro. Magazzu insistia que estava no quarto. Leto, que havia visto no bagageiro do carro.

“Ok, então se você sabe onde está tudo, vá lá e pegue”, provocou Magazzu, enquanto apelava a uma busca na cozinha. Leto apenas sorriu e disparou: “Meiga, não?”