domingo, 22 de julho de 2012

Americana da seleção de futebol admite ser lésbica às vésperas dos Jogos Olímpicos Do Gay1 Esportes

Menos de um mês antes do início dos Jogos Olímpicos, Megan Rapinoe, jogadora da seleção norte-americana de futebol, declarou publicamente que é lésbica. O momento para a revelação é importante, já que a atleta, que completa 27 anos nesta quinta-feira, quer que sua história encoraje outras na comunidade LGBT.

Rapinoe já se dizia lésbica abertamente para seus familiares e para as
companheiras de equipe, mas somente nesta segunda fez a declaração publicamente, em uma entrevista para a Out Magazine. “Para o registro: Eu sou lésbica”, disse a jogadora, que explicou os seus motivos ao USA Today Sports.


“Para ser honesta, eu tenho pensado nisso há um tempo, tentado encontrar a melhor hora. Agora, chegando as Olimpíadas, as pessoas querem histórias pessoais. Em geral, nossa seleção está em um lugar onde as pessoas e as crianças olham para nós. Eu abraço isso e acho que tenho muitos seguidores LGBT. Trata-se de manter a cabeça erguida e dizer que você tem orgulho de ser quem é”, declarou.


Até o momento, a atleta garante estar feliz porque a recepção de sua revelação tem sido positiva. Rapinoe namora uma australiana, que também é jogadora de futebol, há três anos e no último Natal a levou para conhecer sua família na Califórnia. A atleta ainda disse que sabia ser lésbica desde o primeiro ano da
faculdade e assumir isso para seus familiares levou um tempo de adaptação.

“Eu
simplesmente sentei e conversei com eles. Minha mãe, certa ou errada, tinha sonhos para que eu tivesse um tipo de vida. Leva tempo para que eles se acostumem a isso. Mas eles têm me apoiado muito e me amam exatamente por quem eu sou”.

Para a jogadora, existe uma grande diferença entre um homem e uma mulher assumir sua orientação sexual no esporte. “Eu nunca quis trazer qualquer drama para o time e acho que minhas companheiras de equipe são maduras o suficiente para lidar com isso. O clima é muito diferente para homens. Esse estigma só vai ser quebrado quando as pessoas assumirem e a recepção for positiva. Não significa que não haverá respostas negativas, mas se alguém tiver a coragem de ser o primeiro, o que é muito difícil, essas barreiras podem ser derrubadas rapidamente”, explicou Rapinoe.

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