quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Hélène Betty Louise Caroline de Zuylen de Nyevelt de Haar

Hélène Ela era uma baronesa rica e foi amante da Renée Vivien por muitos anos, deixou Renée por outra mulher.

.

Hélène nasceu em Rothschild, em Paris 8em 21 agosto 1863 e faleceu em Lisboa em 17 outubros 1947, era uma escritora francesa. Filha de Salomon James de Rothschild (1835-1864) e Adele von Rothschild (1843-1922).

Casou em 1887 com Stephen van Zuylen Nyevelt (1860-1934) ela foi mãe de dois filhos, Helene Zuylen conheceu no final de 1901 , Renée Vivien , com quem teve um relacionamento íntimo por vários anos.

Mais estável do que anteriormente mantido com Natalie Barney, Esta relação trouxe à Vivien equilíbrio emocional benéfico para a sua escrita criativa.

Ela também trabalhou algum tempo na literatura. Helena de Zuylen de Nyevelt escreveu quatro livros em colaboração com Vivien como o pseudônimo coletivo Paule Riversdale

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Antoinette Corisande Élisabeth, Duquesa de Clermont-Tonnerre

Uma descendente de Henrique IV da França, e cresceu em mais altos níveis da aristocracia francesa.

No entanto, ela olhou para trás neste mundo perdeu de riqueza e privilégios com pesar pouco, e ficou conhecida como "duquesa vermelho" por seu apoio ao socialismo.

Ela era um amigo próximo de Marcel Proust e, por vezes crítico dele. Natalie Barney e Duquesa de Clermont-Tonnerre encontraram pela primeira vez na primavera de 1909, tornaram-se amantes em 1 de maio de 1910, uma data que se tornou seu aniversário.

Embora nem foram fiéis ao outro sexualmente, eles eram dedicados um ao outro por suas vidas inteiras. Nonmonogamy, talvez a duquesa aceitasse relutantemente Barney em primeira e saiu do seu caminho para ter misericórdia de outros amantes do Barney. Por exemplo, ela sempre incluído Romaine Brooks, outra das amantes de Barney, quando ela convidou Barney passar as férias no país. Ela foi capaz de viver abertamente como uma bissexual, devido à sua personalidade e status elevado.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Primeiro beijo oficial entre lésbicas da Marinha dos EUA

A Marinha norte-americana entrou numa nova era: o "primeiro beijo" famoso dado aos marinheiros que regressam a terra depois de uma longa missão reuniu duas lésbicas. O beijo foi possível graças à revogação da lei sobre o tabu gay no Exército dos EUA.

Logo após a chegada ao porto do navio Oak Hill, na quarta-feira, em Virginia Beach, a oficial da Marinha Marissa Gaeta desembarcou do navio para ir beijar a sua noiva Citlalic Snell, também ela oficial da Marinha, disse o tenente-comandante Bill Urban, porta-voz da Marinha.

Marissa Gaeta, de 22 anos, estava vestida com o seu uniforme preto e branco quando Citlalic Snell, de 23 anos, a acolheu sob os aplausos e gritos de uma parte dos tripulantes do navio.

A tradição do "primeiro beijo" dado a um marinheiro da tripulação após a chegada de um navio da Marinha norte-americana "é muito antiga", sublinhou o capitão do navio. De acordo com oficiais da Marinha, foi a primeira vez que duas pessoas do mesmo sexo foram escolhidas para dar o "primeiro beijo".

Marissa Gaeta foi escolhida à sorte entre a tripulação do navio para o "primeiro beijo".

O casal não escondeu a felicidade: "É bom poder ser eu própria. Há muito que esperava poder fazer parte deste momento", disse a oficial Marissa Gaeta. Citlalic, por seu turno, confessou o grande nervosismo que sentiu quando, poucos dias antes, soube da notícia. "Entrei em pânico, mas no bom sentido»" disse a namorada, citada pela BBC

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

PROFESSORAS HOMOSSEXUAIS SÃO DESPEDIDAS

Embora a sociedade tenha avançado nos direitos dos homossexuais, histórias de preconceito ainda são comuns. No final de abril, Carmem Geraldo, 52 anos, e Noir Marques, 38, duas professoras da rede pública de Campo Grande, foram demitidas da Escola Professora Onira Rosa dos Santos por serem homossexuais.

Elas se conheceram em uma escola rural quando passaram a dividir um alojamento. Apaixonaram- se e resolveram ficar juntas.

Um dia contaram sobre o relacionamento para uma colega e a história se espalhou. Na semana seguinte, foram chamadas à sala da diretora da escola e dispensadas. Carmem não pôde nem se despedir dos alunos.

O argumento da diretora era que, se o caso chegasse “ao conhecimento da comunidade, as consequências seriam desastrosas”, conforme justificado na ata de reunião da escola. O prefeito da cidade, Nelson Trad Filho, defende a decisão.

Em entrevista à Rede Globo, disse que aquilo “é inadmissível, porque a escola é feita para ensinar e para aprender”. O casal entrou com um pedido de indenização contra a prefeitura.

Giovahnna Ziegler

Reality show de modelos terá a primeira participante lésbica

O reality show "Brazil´s Next Top Model" terá uma participante lésbica nesta edição. Seu nome é Giovahnna Ziegler , uma carioca que mora em São Paulo e já foi campeã de skate. Com 18 anos, ela confessa que sempre preferiu brincar com meninos e que conviver com 12 mulheres por tanto tempo será um enorme desafio. Na torcida em casa, além da família, Giovahnna deixou também a namorada, que no começo sentiu ciúmes, mas depois de uma boa conversa aceitou sua participação de forma menos possessiva. Antes de se inscrever no programa, Giovahnna estudava para passar na faculdade de Direito, mas agora pretende viver intensamente sua participação no concurso.

"Serei extremamente focada e quero aprender tudo o que for possível no programa", revela a jovem, que entrou para o mundo da moda pensando em ganhar dinheiro. Era apenas uma forma de pagar suas contas, mas acabou se tornando uma paixão.

Venho de uma família de artistas e já tentei ter uma banda, já fiz teatro, mas gostei de trabalhar com moda, pois acho que sempre estamos aprendendo como modelo", conta.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Outra modelo se assume lésbica em reality fashion

Lésbicas não têm nada a ver com vaidade. Bom, está na hora de muitos que pensam assim rever seus pontos de vista

Afinal, mais uma concorrente do reality show Brazil’s Next Top Model se assumiu lésbica.

A saída do armário ocorreu no episódio mostrado no domingo 18, no qual Fabiana Teodoro (foto) revelou sua orientação sexual.

A primeira lésbica assumida da atração foi Giovahnna Ziegler. O jogo foi aberto antes mesmo da atual temporada do programa começar.

Detalhe: mais da metade das concorrentes foram eliminadas, mas Giovahnna e Fabiana ainda estão na disputa.

A cantora Tracy Chapman (à esquerda na foto) e a atriz Guinevere Turner estariam namorando, de acordo com a publicação britânica National Enquirer. Uma fonte teria dito ao jornal que o romance é serio e elas estão procurando uma casa para morarem juntas em Los Angeles ou São Francisco.

Famosa por seu lindo vozeirão grave e ganhadora de quatro Grammy, Tracy é dicreta quanto a sua vida pessoal, apesar da escritora Alice Walker ter revelado um romance com a cantora nos anos 1990. Já Guinevere sempre teve sua carreira ligada a papéis homossexuais tanto interpretando-os quanto os escrevendo. Ela foi uma das roteiristas da série ”The L Word”, cultuado por lésbicas de todo o planeta.

Amber Heard

A atriz Amber Heard (do filme “Zombieland”) assumiu-se lésbica, na última sexta-feira 03, em evento na Associação Contra a Difamação de Gays e Lésbicas (Glaad, na sigla em inglês). Ela aproveitou e apresentou a namorada, a fotógrafa Tasya van Ree (à direita na foto com a atriz).

Segundo o Terra, Heard disse que se perguntouse por ser enrustida, ela contribuía para que os “milhões de trabalhadores” não soubessem dos direitos que eles têm. “Acho que a Glaad é uma das muitas razões para que eu, que tenho 24 anos, possa sair (do armário)”.

Criptógrafo famoso afirma “provar” que o Apóstolo Paulo aceitava cristãos Homossexuais

Durante a história do Cristianismo, sempre se ensinou que o apóstolo Paulo condena a homossexualidade em suas cartas. Mas o conhecido criptógrafo Michael Wood afirma ter removido um grande obstáculo para a aceitação plena de gays e lésbicas por parte da igreja.
Um novo livro, escrito por Woods, conseguiria provar que a prática homossexual, na opinião dos primeiros cristãos, não impediria ninguém de entrar no céu. Ele explica sua pesquisa e sua motivação:
“Como criptógrafo, adoro enigmas insolúveis. Já resolvi uma série de enigmas não resolvidos em diversos campos: na criptografia (decifrando códigos considerados inquebráveis), na segurança de dados (construindo um sistema de inteligência artificial que decifra códigos específicos); em neurologia (elaborando um sistema que monitora a atividade do sistema nervoso em tempo real), etc …
Por isso, é natural que eu aplique a mesma disciplina aos textos bíblicos, algo que eu estava profundamente familiarizado. Cresci em um lar cristão evangélico e meu pai era pastor. Sempre amei a Bíblia. Cheguei até a memorizar a carta de Paulo aos Romanos, palavra por palavra.
Eu conhecia intimamente o que é chamado de “Paradoxo de Romanos 1:18-3:20”. Alguns anos atrás, resolvi esse paradoxo. Acredito que descobri uma explicação que explica cada frase da passagem.
Publiquei a solução em meu livro The Jesus Secret. Minhas descobertas serviram de base para um trabalho mais aprofundado, Breaking the Romans Code… Agora dediquei mais tempo para que não reste nenhuma dúvida, por isso publiquei Paul on Homosexuality.
“A descoberta de Michael Wood é notável porque resolve um paradoxo colossal em relação ao texto grego de Paulo, que tem confundido estudiosos por 2.000 anos”, diz o Dr. William Berg, que lecionou grego clássico na Universidade de Stanford.
A única referência inequívoca de Paulo sobre a homossexualidade é encontrada em Romanos 1:18- 3:20, uma passagem que tem dividido estudiosos em vários aspectos. ”A interpretação de Romanos 1:18-3:20 tem sido reconhecidamente difícil para quase todos os comentaristas”, admite Richard Longenecker, estudioso do Novo Testamento e professor do Wheaton College .
Ele escreve em seu livro Studies in Paul: ”Os primeiros intérpretes, como Orígenes, Jerônimo, Agostinho e Erasmo, se debateram com esta questão e ela continua atormentando comentaristas hoje.”
O motivo para isso é que a passagem está repleta de paradoxos. Ela afirma ao mesmo tempo “serão justificados os que praticam a lei” e “pelas obras da lei nenhum homem será justificado”. A passagem também misteriosamente separa idólatras, orgias homossexual de transgressões dignas de morte espiritual. ”Ao encontrar a solução definitiva para o paradoxo legal de Paulo, sem querer descobri por que ele separou os idólatras e os que participam de relações com pessoas do mesmo sexo das coisas que ele considerava dignas de morte espiritual”, explica Wood.
Dr. Berg passou vários meses examinando a base linguística e histórica do que ele descreve como uma descoberta “notável”. ”Michael Wood revela aos olhos do público um segredo que parecia bem guardado, ou seja, que o apóstolo Paulo, como seus contemporâneos, divide os comandos da lei judaica em dois grupos, demarcados por Levítico 19:18: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo “. Todos os mandamentos baseados no amor ao próximo eram “justiças da Torá”. Aqueles que não estão baseados em Levítico 19:18 eram “obras da Torá”, explicou o Dr. Berg. Torá é o nome judaico da Lei, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento.
A “solução” de Woods baseia-se no contraste de Romanos 2:13-26, onde se ensina que somente os que cumprem as “justiças da Torá” serão justificado diante de Deus. Ao mesmo tempo, Romanos 3:20 diz: “ninguém será justificado pelas obras da Torá” .
Não há, assim, qualquer contradição, pois os dois ensinamentos seriam então simples reformulações um do outro, o “grande paradoxo” de fato não existe!
Esta “solução” explicaria a maneira que Paulo trata a homossexualidade. Na passagem em questão, Paulo exclui a idolatria e as relações homossexuais da lista de coisas que ele considera dignas de morte espiritual, tais como as pessoas serem “difamadoras”, “caluniadoras” ou “cheias de dolo”.
Assim sendo, Michael Wood defende que as pessoas envolvidas em idolatria e relações homossexuais não estavam violando as “justiças da Torá”. (Não iam contra o preceito “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”) Portanto, Paulo foi obrigado a separar estes da sua lista de coisas que viola as justiças.
A teoria de Woods insiste que Paulo separou propositalmente os atos de pessoas envolvidas em relações com o mesmo sexo. Seria uma decisão consciente e deliberada, consistente com o restante da passagem. De fato, é exigido pelo resto da passagem.
Mesmo indo contra as versões mais modernas de traduções para o texto bíblico, “Michael Wood tem caminhado a segunda milha para ser fiel ao grego de Paulo”, insiste Berg. ”Ele mostra que as palavras historicamente mal traduzidas como” homossexuais “,” efeminados “,”impuros”, e assim por diante, são realmente pessoas “egoístas”, “injustas” e “sem amor”. Nada teriam a ver com a orientação sexual. Paulo estava condenando aqueles que violam as justiças da Torá, e nada além disso. ”
Todos os detalhes sobre a “solução” de Michael Wood para a plena aceitação de gays e lésbicas são discutidas em seu novo livro, Paulo e a Homossexualidade que foi lançado nos Estados Unidos em Dezembro. Mais informações estão disponíveis em PaulOnHomosexuality.com.
Consultado pelo Gospel Prime, o pastor Armando Taranto Neto escreveu uma réplica às afirmações do livro de Michael Wood.
É muito preocupante o que afirma o Sr. Wood, quando, em nome de uma “suposta” interpretação de “novos documentos” descobertos (?), se encontraria uma “nova versão” de alguns termos utilizado por Paulo na língua grega, que inescrupulosamente ele usa como base para alterar toda a Escritura. Deve-se deixar bem claro que não é Paulo quem condena a prática homossexual, e sim a Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
Wood é muito infeliz quando assevera que somente os judeus estão enquadrados nas advertências de Paulo em Romanos 2.13-26. Os destinatários da epístola são tantos judeus convertidos como pessoas de outras culturas que agora estavam integrados na igreja de Roma.
Contestando ainda a interpretação dele de Romanos 1: O que está aqui descrito é exatamente sobre o homossexualismo e com riqueza de detalhes.
São três expressões que merecem uma atenção especial:
a) “Deixando o contato natural da mulher”. Como em outros textos escritos pelo apóstolo (cf. ICo 7.1-7) fica clara a natureza honrada do ato heterossexual, e está alicerçada com toda a propriedade nos propósitos aos quais Deus criou o homem e a mulher. O homossexualismo ofende ao Senhor quando abandona a ordem divinamente constituída relacionada ao sexo.
b) “Se inflamaram mutuamente em sua sensualidade.” A intensidade da paixão é indicada no termo “se inflamaram”. Esta paixão não deve ser comparada àquela registrada em ICo 7.9: “[...] Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.[...]”
c) “[...]Cometendo torpeza”, homens com homens[...]” “Torpeza” indica, uma vez mais, a força cumulativa da acusação feita contra o pecado em questão.
“A sentença de Deus”, neste caso, é Sua sentença judicial, expressamente definida na cláusula seguinte: “De que são passíveis de morte os que tais coisas praticam”. A “morte” aludida não pode ser restringida, de maneira razoável, à morte temporal. Os próprios gregos ensinavam uma doutrina de retribuição para os ímpios, após a morte e o apóstolo deve ter levado em conta esse fato, na declaração de que as nações tinham esse conhecimento.

Anna Paquin Se Declara Bi em Campanha pelos Direitos dos Homossexuais.

Anna Helene Paquin (Winnipeg, 24 de julho de 1982) é uma atriz canadense. Nasceu no Canadá e mudou-se para a Nova Zelândia aos quatro anos de idade. Seus maiores papéis foram nos filmes The Piano, X-Men (2000), X-Men 2 (2003) e X-Men: O Confronto Final(2006), interpretando Vampira.

É a segunda mais jovem atriz a receber a estatueta do Oscar, o que ocorreu pela sua atuação memorável em O Piano, em 1993, quando tinha apenas 11 anos, atrás apenas deTatum O'Neal.

No dia 30 de março de 2010, assumiu publicamente que é bissexual. De acordo com o blog "Just Jared", o anúncio foi feito em um vídeo para a entidade "True Colors", que luta pelos direitos dos homossexuais.

Biografia

Paquin nasceu em Winnipeg, Canadá, filha de Maria Paquin, uma professora de Inglês e nativa de Wellington , Nova Zelândia , e Brian Paquin, um professor de educação física. Paquin é a caçula de três filhos: o irmão mais velho, Andrew Paquin é um diretor de cinema, nascido em 1977, e a irmã, Katya Paquin, nascida em 1980, é casada com Russel Normam, um político e ambientalista, membro do Parlamento da Nova Zelândia. A família de Anna se mudou para a Nova Zelândia, quando ela tinha quatro anos. Seus Hobbies de infância, incluiam tocar viola, violoncelo e piano. Ela também participou de ginástica, natação, balé e esqui alpino, embora não tivesse nenhum passatempo relacionado à atuação. Fala fluentemente francês.

Carreira

Foi na Nova Zelândia em 1991, que Paquin se tornou atriz por acaso. Aos nove anos, fez um teste para o papel de Flora no filme o Piano, de Jane Campion. A irmã de Paquin leu o anúncio das audições para o filme num jornal e foi tentar fazer o teste, junto de um amigo e Anna; Quando Campion encontrou Paquin, cuja única experiência como atriz foi como um gambá em uma peça na escola, ficou muito impressionada com a maturidade de Anna ao desempenhar o monólogo do roteiro sobre o pai de Flora, e ela foi escolhida entre os 5000 candidatos.

Quando o piano foi lançado em 1993, foi elogiado pela crítica, ganhou prêmios em vários festivais de cinema, e finalmente se tornou um filme popular entre o grande público. O desempenho de Paquin no filme lhe rendeu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante com apenas onze anos, fazendo dela a segunda mais jovem Oscar vencedor na história, depois de Tatum O'Neal.

O Piano foi produzido como um filme pequeno e independente, e não era esperado ser amplamente conhecido. Paquin e sua família não tinham planos para continuar na mídia. No entanto, ela foi convidada para a William Morris Agency, continuando a receber ofertas de novos papéis. Ela recusou-os sistematicamente, mas apareceu em três comerciais para a empresa de telefonia MCI (agora Verizon) em 1994. Ela também apareceu como uma voz em um livro-áudio intitulado The Nose Magnífico, em 1994.

X-Men e mais além

Paquin voltou ao estrelato no mundo inteiro como a mutante super-heroína Vampira (Rogue) da Marvel Comics em X-Men, em 2000, a sua sequência X2 em 2003 , e seu terceiro filme, X-Men: The Last Stand, em 2006.

A seguir, ela e seu irmão fundaram uma produtora e produziram o filme Blue State. Ainda em 2006, Anna fez Margaret. Em 2007, ela ganhou o Emmy Award de Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel de Elaine Goodale Eastman no telefilme Bury My Heart at Wounded Knee, baseado na obra de Dee Brown. A produção é do canalHBO.

Atualmente, Anna Paquin é protagonista de uma série de televisão sobre vampiros, chamada True Blood, também na HBO. Esta se inspira nos romances da série Sookie Stackhouse, da autora Charlaine Harris. Ela é uma telepata que se apaixona por um vampiro. Uma das características da história é que os vampíros se revelaram ao mundo e querem conviver com os humanos. Por sua interpretação em True Blood, Anna venceu o Globo de Ouro de melhor atriz categoria drama em 2009, desbancando divas de outras séries como Kyra Sedgwick,Sally Field e Mariska Hargitay. Em 2010 foi novamente indicada mas não levou o prêmio (perdeu para Julianna Margulies, de The Good Wife. Ainda no mesmo ano, foi indicada na categoria de melhor atriz em filme para TV ou mini-série, por The Courageous Heart of Irena Sendler (perdendo para Drew Barrymore em Grey Gardens.

Em 2010, Paquin foi escalada para uma participação especial em Pânico 4 , que foi lançado em 2011.[ 13 ]Paquin também fará uma aparição como a voz de seu True Blood personagem Sookie Stackhouse, em um episódio do filme da Disney Phineas e Ferb .

Ana Carolina Diz: "Sou, Bi. e Dai?

A cantora Ana Carolina deu uma entrevista a VEJA que contém uma confissão pessoal e ao mesmo tempo é o reflexo de uma mudança e tanto na forma como os jovens brasileiros encaram a sexualidade. Ana Carolina falou sem meias palavras sobre suas preferências. "Sou bissexual", disse ela. "Acho natural gostar de homens e mulheres."

O que chama atenção é que ela trata do assunto com leveza. E, é importante frisar, sem ter a mínima intenção de fazer proselitismo em favor de causas políticas. "Sou contra essa postura de levantar bandeiras para defender o homossexualismo, pois fica parecendo que ser gay é uma doença", diz. Ana Carolina é hoje uma das artistas que mais vendem discos no Brasil. Desde 1999 ela lançou quatro CDs, que ultrapassaram a marca de 1,5 milhões de cópias vendidas. Somente neste ano foram 800 000 unidades, mais da metade de toda a carreira. Seu mais recente lançamento, Ana & Jorge, feito em parceria com o cantor carioca Seu Jorge, atingiu a vendagem de 125 000 discos em apenas duas semanas.

Não é exagero dizer que 2005 foi seu ano de ouro – e a naturalidade com que expõe sua sexualidade só reforçou seu carisma. Nascida em Juiz de Fora, Ana Carolina vem de uma família de músicos. Seu avô cantava em igreja e a avó era artista de rádio. "Dizem, aliás, que ela teve um affair com o forrozeiro Luiz Gonzaga – mas não me pergunte se foi antes ou depois de conhecer meu avô", conta. Ana Carolina é autodidata: aprendeu a tocar violão, guitarra e pandeiro sozinha.

Hoje em dia, diz que domina a "matemática da música", embora ainda não saiba ler partituras. A cantora lembra que na adolescência, ao mesmo tempo em que dava os primeiros passos musicais, já demonstrava interesse por ambos os sexos.

"Namorei quatro garotos, depois uma menina, em seguida outro garoto e mais tarde uma menina outra vez", diz. Aos 16 anos, ela tomou a decisão de contar para a mãe que se sentia diferente das amigas. "Fiz isso de supetão. Estávamos falando de um assunto qualquer e eu soltei a confissão, como se não fosse nada. 'Mãe, eu gosto de homens e de mulheres. Dá para a senhora me passar aquele negócio ali, por favor?'" A opção da filha foi respeitada, ainda que mais tarde ela tenha enfrentado cobranças.

"Tive de ser mais dura com minha mãe, para reafirmar minha condição. Mas aí ela aceitou de vez, e hoje nos damos bem", conta.

Peter Iliccev/O Dia/AE" Sempre apreciei as intérpretes que botam tudo para fora ao cantar, como se fosse o ultimo dia de sua vida.

Cantar alto me deixa excitada"Ana Carolina começou da mesma forma que tantos artistas anônimos: cantava em barzinhos. Seu repertório tinha canções de Edu Lobo e Chico Buarque, além de músicas próprias. "O barzinho é uma escola maravilhosa, desde que você não cante apenas sucessos que tocam na rádio, imitando as versões originais. Desse jeito, você nunca encontra a própria personalidade." Ana Carolina ainda era desconhecida quando encontrou uma figura que marcaria sua carreira: a cantora Cássia Eller. "Quando Cássia foi a um show meu, eu me senti como se tivesse ganho a Cruz de Malta", diz. As duas ficaram amigas e, depois da morte de Cássia, Ana Carolina herdou parte de seus fãs.

Gustavo Stephan/Ag. O Globo Ana Carolina descobriu que era bissexual na adolescência. Quando tinha 16 anos, ela decidiu contar à mãe. "Gosto de homens e de mulheres. Dá para pegar aquele negócio ali, por favor?" A cantora, no entanto, não descarta a idéia de um dia se apaixonar por um homem. "Se isso acontecer, caso de véu e de grinalda, e ninguém irão me impedir."

O forte da cantora são as baladas – mas ela faz bom uso de seu vozeirão para lhes dar um toque mais dramático do que intimista. "Cantar alto me deixa excitada", diz ela. Além de compor, Ana Carolina tem gravado canções de medalhões e novos nomes da MPB. Ela tem uma visão realista do gênero em que atua. "Não acredito que surgirão na música brasileira movimentos musicais tão inovadores quanto a bossa nova e o tropicalismo. Mas isso não é o fim do mundo.

Vamos fazer música de qualidade, nem que não seja uma revolução", diz. Os shows de Ana Carolina têm público eclético. Há fãs lésbicas que bradam palavras de ordem enquanto ela entoa baladas românticas, e também casais heterossexuais. Quando a cantora apresenta sua versão bossa nova de Eu Gosto É de Mulher, sucesso do grupo de rock paulistano Ultraje a Rigor da década de 80, a platéia sempre se entusiasma. "É uma canção machista, misógina até, mas sempre divertida." Outro ponto alto se dá quando ela interpreta uma música que estará em seu próximo disco, Eu Gosto de Homens e de Mulheres. "De vez em quando alguém chega a meu camarim e diz: 'Que coragem cantar essa música!'. Sempre recebo bem esse tipo de elogio, mas acho que aí está a diferença da minha visão. Acho 'coragem' uma expressão muito antiquada nessa área. Nossas inclinações sexuais não deveriam causar medo."

sábado, 17 de dezembro de 2011

Todos Unidos Contra o Estupro Corretivo

Estupro corretivo é uma prática criminosa, segundo a qual um ou mais homens estupram mulheres lésbicas ou que parecem ser supostamente como forma de "curar" a mulher de sua orientação sexual.

Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive! Infelizmente Millicent não é a única, este crime horrendo é recorrente na África do Sul, onde lésbicas vivem aterrorizadas com ameaças de ataques. O mais triste é que jamais alguém foi condenado por “estupro corretivo”.

De forma surpreendente, desde um abrigo secreto na Cidade do Cabo, algumas ativistas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent sirva para suscitar mudanças. O apelo lançado ao Ministério da Justiça teve forte repercussão, ultrapassando 140.000 assinaturas e forçando-o a responder ao caso em televisão nacional. Porém, o Ministro ainda não respondeu às demandas por ações concretas.

A África do Sul, chamada de Nação Arco-Íris, é reverenciada globalmente pelos seus esforços pós-apartheid contra a discriminação. Ela foi o primeiro país a proteger constitucionalmente cidadãos da discriminação baseada na sexualidade. Porém, a Cidade do Cabo não é a única, a ONG local.

Luleki Sizwe registrou mais de um “estupro corretivo” por dia e o predomínio da impunidade. O “estupro corretivo” é baseado na noção absurda e falsa de que lésbicas podem ser estupradas para “se tornarem heterossexuais”, mas este ato horrendo não é classificado como crime de discriminação na África do Sul.

As vítimas geralmente são mulheres homossexuais, negras, pobres e profundamente marginalizadas. Até mesmo o estupro grupal e o assassinato da Eudy Simelane, heroína nacional e estrela da seleção feminina de futebol da África do Sul em 2008, não mudaram a situação. Na semana passada, o Ministro Radebe insistiu que o motivo de crime é irrelevante em casos de “estupro corretivo”.

A África do Sul é a capital do estupro do mundo. Uma menina nascida na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler. Surpreendentemente, um quarto das meninas sul-africanas é estuprado antes de completarem 16 anos. Este problema tem muitas raízes: machismo (62% dos meninos com mais de 11 anos acreditam que forçar alguém a fazer sexo não é um ato de violência), pobreza, ocupações massificadas, desemprego, homens marginalizados, indiferença da comunidade — e mais do que tudo — os poucos casos que são corajosamente denunciados às autoridades, acabam no descaso da polícia e a impunidade.

Está é uma batalha da pobreza, do machismo e da homofobia. Acabar com a cultura do estupro requeira uma liderança ousada e ações direcionadas, para assim trazer mudanças para a África do Sul e todo o continente. O Presidente Zuma é um Zulu tradicional, ele mesmo foi ao tribunal acusado de estupro. Porém, ele também criticou a prisão de um casal gay no Malawi no ano passado, e após forte pressão nacional e internacional, a África do Sul finalmente aprovou uma resolução da ONU que se opõe a assassinatos extrajudiciais relacionados a orientação sexual.

Lésbicas sul-africanas são violentadas como método corretivo

Ele gritou: "Deixe de uma vez de ser lésbica! Você não é homem. Vou ensiná-la a ser mulher". E me violentou.

- "Você o conhecia?"

- "Ainda vive a cerca de dez casas da minha. Eu o encontro sempre no centro comercial. Quando o vejo, uma coisa queima dentro de mim. Ele me contagiou com a Aids e me deixou grávida.”

Em Tsakane é preciso saltar uma vala estreita para chegar ao arco-íris. Há bastante lixo, mas essa zona do bairro nas redondezas de Joanesburgo é alegre. Os tetos das casas são cinza amianto, mas cada morador pintou as paredes de cores diferentes. No final da vala há uma fábrica de tijolos.

Nesse lugar, Noxolo Nogwaza, de 24 anos, foi assassinada em maio porque era lésbica. Na última vez que a viram viva, tomava algo em um bar próximo. Ao anoitecer se despediu dos amigos e foi para casa.

Alcançaram-na na vala: vários rapazes a violentaram, lhe enfiaram pedaços de vidro de uma garrafa quebrada e amassaram sua cabeça com um tijolo.

É difícil acreditar que nenhum morador tenha ouvidos seus gritos. Kunu Semake, amiga da vítima e ativista do Equality Project, um grupo de defesa dos direitos dos homossexuais, sabe que sim, mas encolhe os ombros para não responder.

Na África do Sul são chamadas de "violações corretivas", porque os agressores violam as lésbicas para "corrigir" sua orientação sexual. No país com mais infectados de HIV do mundo - 5,6 milhões no ano passado -, ser violentada também é ser forçada a jogar a roleta russa com várias balas no revólver.

Um estudo do Conselho de Pesquisa Médica salientou que se a vítima sobrevive, esse tipo de violação e os ferimentos provocados multiplicam o risco de exposição ao vírus. Às vezes o diabo sabe. "Junto do cadáver encontraram oito camisinhas usadas; medo da Aids, suponho", diz Kunu. Nos últimos 12 anos, 31 mulheres foram assassinadas por sua condição sexual e milhares sofreram violações corretivas.

Kunu encontrou um grupo de rapazes que compartilham uma garrafa de cerveja de gengibre. "O que aconteceu com essa garota não está certo", diz um deles. "As lésbicas não me importam, só os gays me dão nojo. Eu não os mataria, mas os obrigaria a ir embora daqui." Kunu respira fundo.

No papel, a África do Sul deveria ser um paraíso do respeito. Sua Constituição foi uma das primeiras do mundo a proibir a discriminação sexual e em 2006 se transformou no quinto país a permitir casamentos homossexuais (a Espanha foi o terceiro).

Não conte histórias a Karati. "Se você é pobre, não pode ser lésbica." Ela foi violentada em 1996. Recebe-nos com elegância no barraco de seus pais. Me dá seu nome de nascimento, mas pede que a chame de Karati. Não quer mais o nome de mulher. Aquela garota ficou em uma esplanada de mato seco há 15 anos. Dois vizinhos a atacaram e um deles a violentou. Foi seu primeiro contato sexual, contraiu Aids e ficou grávida.

Depois que a agrediram, não fez nada. Nem sequer foi ao hospital. Por medo. "Procurar a polícia? Teriam dado risada." Em outubro (mais de uma década depois do primeiro crime de ódio), foram declarados culpados pela primeira vez quatro homens por violar e esfaquear uma garota lésbica. Pouco antes, em março, depois de receber 170 mil assinaturas de 163 países, o governo aceitou criar um grupo de trabalho para abordar o tema. A reação chega tarde e o silêncio foi o único refúgio de milhares de vítimas durante tempo demais.

Na África do Sul são denunciadas 154 violações por dia, mas só um em cada nove casos é relatado. Aí se diluem as violações do ódio a lésbicas, embora algumas organizações de direitos humanos calculem em mais de 500 por ano. Mas, como no caso de Karati, quase nunca são denunciadas.

Depois do ataque, Karati não falava. Não saía de casa nem para fazer compras. Ainda hoje apenas vai jogar futebol e nunca sai para beber alguma coisa. "Quando minha barriga cresceu minha mãe ficou sabendo." Seus pais foram falar com a família do agressor, filho de vizinhos da vida toda, e sua reação destapou esse mar de vergonha e moral frágil de quando a estabilidade social é mais importante que a justiça: propuseram que violador e vítimas se casassem. Karati se negou e ficou sozinha com Aids e um filho no berço.

Ao saber que ela estava infectada, a família a expulsou de casa. "Quando eu soube que tinha o vírus, quis me matar." Mas como uma mãe com seu filho nos braços poderia fazer amainar um furacão, Karati encontrou forças em seu bebê. "Violentada, com Aids e grávida. Não tive sorte na vida, não é? Mas ser mãe me ajudou a não me entregar." Karati se trata desde 2003 e há seis meses conheceu sua companheira. Seu filho continua sendo seu grande apoio para lutar contra o ódio e a Aids. Na realidade o foi desde o primeiro dia. Quando nasceu, deu-lhe o nome de Somgelo. Significa aceitação.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Rita Mae Brown

Escritora norte-americana, Rita Mae Brown nasceu a 28 de novembro de 1944 em Hanover, no estado da Pensilvânia. Adotada por uma prima da mãe, cresceu em Fort Lauderdale, no estado da Florida, onde em 1965 terminou o ensino secundário. Ingressou depois na Universidade da Florida, mas acabou por ser expulsa pouco tempo depois, por manter atividades políticas ligadas aos direitos humanos da população homossexual. Decidiu então ir até Nova Iorque à boleia e, matriculando-se na universidade dessa cidade, obteve um diploma em Estudos Ingleses e Clássicos em 1968, ano em que também arrebatou um certificado em Cinematografia pela Escola de Artes Visuais.

Durante a sua permanência na Universidade de Nova Iorque, Brown ajudou à fundação da Student Homophile League, entidade destinada à promoção da tolerância da homossexualidade. Pouco tempo depois juntou-se ao grupo feminista radical Red Stockings e foi também membro da Organização Nacional Para As Mulheres do seu país até 1970, altura em que decidiu abandonar a instituição em protesto contra a sua recusa em pronunciar-se sobre assuntos relativos à homossexualidade feminina. Procurou então recrutar militantes para a Radicalesbians, uma associação que, como o nome indica, agrupava lésbicas radicais.

Em 1971 publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de poemas intitulada The Hand That Craddles The Rock, a que se seguiu Rubyfruit Jungle (1973), obra que a consagrou como romancista de sucesso.

Brown doutorou-se em Estudos Ingleses e Ciências Políticas no ano de 1976 pelo Institute For Policy Studies. Ganhou uma certa reputação quando, em 1979 deu início a uma relação que duraria dois anos com a famosa tenista russa Martina Navratilova. Nunca abandonando o ativismo contra a descriminação sexual, Rita Mae Brown prosseguiu o seu esforço literário, publicando obras de sucesso como Southern Discomfort (1982), Rest In Pieces (1992) e Riding Shotgun (1996). Em 1990 deu início a uma série de romances policiais cuja coautoria atribuiu ao seu gato de estimação Sneaky Pie, e de que podem destacar Wish You Were Here (1990), Murder, She Meowed (1997) e The Tail Of The Tip-Off (2003).