Serie Lésbica exibida na Espanha, Tudo começa com a chegada dos irmãos Bravo a sua terra natal, um pequeno povoado espanhol. Parece que os rapazes são foragidos da polícia, da justiça, ou qualquer coisa semelhante, e dão de cara com o senhor carrancudo meio, chato, autoritário, que manda em quase tudo por ali. O coroa é viúvo e pai de quatro garotas, uma delas biscoita e guapisíma! Isabel é seu nome. Desde niña, Isabel é o que se costuma chamar de “a rebelde da família”. Há quem diga que a moça é o filho que o papai nunca teve. Curte armas, domina um cavalo mais lindamente que Athina Onassis, se mete nos labores masculinos da fazenda e manda às favas as caretices da época. Não curte muito uma maquiagem, não se preocupa muito com a beleza (e precisa?) e tem algumas crises depressivas, chegando, inclusive, a tentar o suicídio. Como naquela época ninguém devia pagar terapeuta para falar de suas angústias, nem havia chat lésbico para conhecer pessoas “diferentes”, a moça demorou para entender o que se passava na sua cabeça. Apelou à ala masculina, arriscando-se nos braços de algum rapaz hermoso. Mas ainda faltava alguma coisa. Seu negócio era outro. E essa descoberta nós vamos acompanhando no decorrer da temporada, porque inicialmente Isabel vai negar até a morte que curte garotas. Cuestión de tiempo.
Isabel tem três irmãs: Almudena, a “matriarca” da família; Nieves, a mais afoita, a mais ousada e a mais egoísta de todas; e por último Rosa, a caçula. É deficiente visual e a queridinha do papai. Chorou, papai aparece para acudir a garota. Por isso, as irmãs cuidam bem da pequena e sempre apelam à pirralha quando querem convencer o tenentão de algo.
Confesso que não acompanho os capítulos inteiros, por isso não sei os pormenores da trama. Meu interesse tem um foco especial (Isabel) e acho que vocês vão entender o motivo da obsessão depois que olharem as cenas de Isabel, interpretada pela catalã Adriana Torrebejano, de apenas 19 aninhos. Adriana é linda de morrer e sua personagem nos proporciona fortes emoções e muitas cenas tórridas ao lado de Cristina, uma bela prostituta do pueblo.
Isabel a conhece por acaso, quando sua irmã caçula se perde no meio de uma confusão e muita cacetada envolvendo moradores e militares. Desesperadas, as irmãs precisam escapar de serem presas e necessitam encontrar Rosa o mais rápido possível. Na correria, Isabel termina entrando num bordel e lá vê pela primeira vez a prostituta Cristina. A moça está, tipo assim, como veio ao mundo, refrescando-se num belo banho de meio de tarde. Como Isabel não consegue se mover tamanha a beleza diante de seus olhos, Cristina termina percebendo a presença da mulher.
Gente, é nessa hora que qualquer garotinha de época super certinha, virgem e careta pediria desculpas, retirando-se do recinto. Não com Isabel, que sempre foi um pouco “diferente”.
“juro que não sou lésbica, juro que não sou lésbica, juro que não sou lésbica”
"que deusa espanhola é essa? mas eu juro que não sou lésbica, juro que não sou....”
Cristina faz carinha de quem está gostando de ser “secada” e Isabel se retira, perturbada. Chegando em casa, a moça trata de tomar um banho, para ver se apaga o calor que sente por baixo das anáguas. Apela então para um flashback, lembrando-se de Cristina peladinha da silva. Se estivéssemos em 2011, Isabel instalaria uma webcam no banheiro de Cristina, mas na falta da tecnologia, apela à memória e às mãos bobas. Ô mãos danadas!
“não consigo parar de pensar naquela moça e agora eu me toco, mas não sou lésbica”
Mais tarde, Isabel conversa com sua irmã sobre o motivo de ser tão diferente. Diz que queria ser igual à sister e termina recebendo ajuda da mulherada da casa para se produzir como uma verdadeira lady do século XIX. Claro que essa paranoia de negação já já vai acabar.
Isabel vai às compras e encontra Cristina. As duas se esbarram, derrubando a cesta de frutas de Isabel no chão. A prostituta a come com os olhos e Isabel, sempre negando o calor por baixo das anáguas, a trata mal. Cristina pede desculpas com toda a humildade de uma sonsa, deixando a filha do Lobo atordoada, como sempre.
“desculpe-me, eu...eu só queria pôr a minha mão por baixo desse seu vestido”
Coincidentemente ou não, Cristina oferece alguns serviços íntimos ao pai de Isabel. O problema é que o velho é um grosso até na cama. Durante um encontro, ele mete a mão na cara da prostituta e a xinga. Cristina aparentemente fica arrasada.
“juro que me vingarei de você, seu velho impotente!”
Mas não há ninguém mais esperto no século XIX que uma prostituta vivida. Se na cama com o pai, Cristina é maltratada, com a filha, ela tem certeza que a coisa será diferente. Então sai à rua para perseguir a bela Isabel, que pergunta à Cristina o que ela quer. Ouve então a sábia resposta: “a mesma coisa que você”. Isabel finge que não entende, diz que não quer nada e Cristina trata de mostrar à inexperiente mocinha como seu coração bate forte por ela. É desejo puro.
“eu tô tocando no seu peito, mas eu não sou lésbica, entendeu? Não sou!”
Isabel consegue fugir da Cristina vestida, mas só pensa na moça despida. Então ela corre para se abrir com alguém. E esse alguém é o padre da cidade. No confessionário, ela finalmente conclui que nutre um sentimento um pouco atípico por uma mulher. O padre fica estarrecido, quer saber se as meninas se tocaram. Ela nega, mas, no fundo, sabe que só mãozinha no peitinho não faz uma biscoita feliz.
“padre, eu gosto é de mulher”
A rebelde Isabel tenta fugir de uns militares medonhos, e encontra abrigo onde mesmo? No bordel, claro. Onde mais uma donzela virgem e heterossexual, iria se esconder? Pois bem. Quem a salva de ser capturada é Cristina, sempre operante, e que por enquanto ainda se encontra vestida. E que bela forma de começar um jogo de sedução, minha gente! Cristina diz à Isabel que há uma maneira de se escapar dali: pela janela. Isabel comenta que não quer envolvê-la na confusão. “Tarde demais”, afirma Cristina, soltando um sorriso maroto. Ela beija Isabel que, de tão tonta, não consegue achar o caminho para fugir dali.
“eu te salvo agora, mas você terá que me explorar sexualmente, Isabel”.
“tô só experimentando, gente. Coisa da idade, é só uma fase...”
Mais tarde, Isabel vai agradecer à Cristina por tê-la ajudado. A prostituta pergunta se Isabel tem certeza que veio ali somente para dizer um “gracias”. Óbvio que não. Naquela altura, os cem quilos de roupa estão pegando fogo. Isabel quer alguém para ensiná-la o ABC da biscoitagem. Trata então de trancar a porta do quarto e de deixar que Cristina a conduza. Super profissional, Cristina detona. Vai logo tirando a roupa e seduzindo a moça, até acabarem na cama. Há tempos que a televisão não transmite algo tão sexy com mulheres tão absurdamente guapas. Eita Espanha querida!
“com uma mulher assim, até eu, que sou heterossexual, me converto”
O resto da cena é só amor.
agora digam se as espanholas não fazem bem!
Isabel não resiste mesmo aos prazeres da carne. Ela passa a noite ao lado de Cristina e acorda desnorteada de tanta felicidade. Mesmo se lembrando dos problemas familiares, a rebelde encontra forças para mais alguns minutos de amor. Pelo jeito, a noite de aprendiz fez com que Isabel acordasse praticamente uma profissional na cama. Também com uma doutora do sexo como Cristina fica difícil dormir no meio de uma aula…
Isabel, sua danada!
“agora estou convencida de que sou uma biscoita”
O problema é que no meio de tantos prazeres carnais, Isabel não se dá conta que está sendo observada por um cretininho chamado Sebastián, que irá chantageá-la até não poder mais. O cara que é o dinheiro do papito dela.
“hoje é o meu dia de sorte”
Temendo que o pai descubra o seu lado biscoito, Isabel chora compulsivamente. E começamos a odiar Sebastián até a morte.
“é muito sofrimento para uma lésbica de primeira viagem”
Cristina pede que Isabel se acalma, mas a moça morre de medo que seu pai saiba a verdade. Termina então cedendo às chantagens de Sebastián, mesmo alegando que sua família não possui tanto dinheiro quanto o jovem pensa. O rapaz pede 100 pesetas em troca do silêncio. Sem alternativa, Isabel termina roubando algumas economias do pai e entrega o dinheiro ao moço.
“pega a grana e me deixa transar em paz”
Aí vem a primeira grande bomba da série: Cristina e Sebastián, na verdade, são comparsas nesse jogo de sedução. Buscando vingar-se do pai de Isabel, a prostituta decidiu usar a filha do velho. O problema é que Cristina não imaginava que iria sentir algo mais forte por Isabel. Por causa disso, não aceita dividir o dinheiro da chantagem com Sebastián, que insiste que ainda não é hora de abrir mão da vingança. Cristina parece irredutível.
“você é muito facinha, Cristina”.
Enquanto Cristina se arrepende sua vingança e Isabel inocentemente tenta se livrar de Sebastián pensando que o rapaz age sozinho, o capitão Ugarte toca o terror no povoado onde vivem nossas belas chicas. Ele quer pôr fogo na cidade toda. E o bordel é um dos lugares que não escapará dos excessos do capitão, apesar de as prostitutas acreditarem que os militares não têm nada contra elas. Isabel entra esbaforida no bordel e tenta arrastar Cristina para fora dali. A mulher se nega a acompanhá-la. Diante da insistência de Isabel, Cristina termina confessando sobre seu complô e diz estar arrependida. Ela confessa que era amante do pai de Isabel e que depois de levar umas tabefes do velho decidiu armar uma para cima do Lobo. Decepcionada e cheia de raiva, Isabel mete um tapa na cara de Cristina. A prostituta pede perdão, mas a moça é cruel com as palavras também: “você nunca deveria se esquecer de que é uma puta”. E se retira.
“nunca deveria se esquecer de que é uma puta”
Isabel diz a Sebastián que já sabe de tudo. O rapaz conta que Cristina se apaixonou e, sarcasticamente, comenta que ele e a “zorra” riram muito à custa de Isabel. A moça não aguenta tanta provocação e explode. Termina quebrando a cara do rapaz de porrada, com direito a chicotadas e tudo. Na cara que Isabel foi treinada pelo BOPE, né?
“chantageador bom....
...é chantageador morto”
Enquanto isso, os militares conseguem entrar no bordel e matam um das prostitutas. Cristina não consegue fugir a tempo e é ameaçada. Mas eis que a loba de elite aparece para salvá-la.
“hola, guapa"
“sim, eu fui treinada pelo BOPE”
Isso é que é mulher. Com ou sem anáguas, tá para existir donzela mais linda e braba feito essa.
Nos próximos capítulos parecem que guardam algumas surpresas paras as fãs. As moças são flagradas pelo pai de Isabel fazendo sexo selvagem. Irado, ele se diz nojento com a filha e manda “matar” Cristina. As aspas são para indicar que tudo não passa de um grande mentirinha. É o que se comenta por aí. Vamos torcer…