terça-feira, 30 de março de 2010

Eleonora Duse & Isadora Duncan

Famosas, aclamadas, deusas para seus admiradores, Isadora Duncan, a criadora do ballet moderno e Eleonora Duse, considerada em sua época a maior atriz de todos os tempos, foram mais do que grandes amigas, mesmo com uma grande diferença de idade (dezenove anos). Suas vidas corriam paralelas e tinham grandes semelhanças. Elas se cruzaram no ponto exato em que a amizade transformou-se em amor, depois de Duncan ter perdido seus filhos de forma trágica, nas semanas de luto passadas em Viareggio, casa de praia de Duse. Eleonora Duse (1858-1924) nasceu em Vigevano, próximo a Veneza e já aos quatro anos, atuava nos palcos interpretando Cosetta na peça ‘Os Miseráveis’, de Victor Hugo. Aos 15, com seu talento reconhecido em toda a Itália, interpretou Julieta na famosa arena de Verona. Sua performance cênica era baseada no gestual reduzido ao mínimo e no poder da voz gentilmente sussurrada. O repertório de Duse ia de Shakeaspeare às heroínas do drama francês, e foi a primeira atriz italiana a interpretar Ibsen, foi a primeira atriz italiana a interpretar Ibsen. Na vida amorosa Eleonora Duse viveu relacionamentos apaixonantes, mas infelizes. Em Nápoles conhece o jornalista Mattino Cafiero que a abandonou grávida de um bebê que teve morte prematura. Em 1881, casou-se com o também ator Theobaldo Checchi, com quem teve uma filha. Em 1885, encontrou e se tornou amante, financiadora, promotora e intérprete das peças de Gabrielle D’Annunzio, poeta e dramaturgo, durante o tormentoso tempo em que estiveram juntos. Para viver o idílio com mais tranqüilidade, Eleonora alugou uma magnífica villa em Florença, seu primeiro lar verdadeiro. Em 1900, o escândalo causado pelas indiscretas e inescrupulosas revelações sobre os amores do casal e provocou o fim do relacionamento. Mais tarde, D’Annunzio, voluntário na 1ª Guerra Mundial se tornou herói nacional e apoiou o regime de extrema direita de Benito Mussolini. No período em que parou de atuar (1909-1921), Duse se envolveu com Lina Poletti que, por sua vez, tinha rompido um relacionamento com a escritora Sibila Aleramo. Também se relacionou com a atriz Emma Grammatica, com a cantora Yvette Guilbert e com a dançarina Isadora Duncan. Tuberculosa, conviveu com os problemas da doença, como a ‘Dama das Camélias’, um de seus grandes papéis. Eleonora Duse morreu em Pittsburgh, Pensilvânia em 21 de abril 1924, durante uma triunfante turnê. A companheira, na época, era a poeta americana Amy Lowell, que ela havia acabado de conhecer. Isadora Duncan (1878-1927) nasceu em San Francisco e teve uma infância atípica para a época. Abandonados pelo pai muito cedo ela, a irmã e os dois irmãos freqüentavam aulas de literatura, poesia, música e artes plásticas. A partir dos 4 anos, freqüentou um curso de ballet clássico e aos 11 dava aulas de sua técnica muito pessoal. Isadora achava que as técnicas clássicas e as sapatilhas de ponta deformavam o corpo feminino. Seu estilo de dançar era baseado na improvisação de movimentos, na natureza e nas manifestações culturais da Grécia Antiga. Duncan trabalhou em Chicago no final do século 19, contratada por Augustin Daly, o maior empresário teatral da época. Excursionando com a companhia, chegou a Londres onde dançava em reuniões organizadas por damas da alta sociedade que a levaram para Paris onde, finalmente, encontrou a aceitação que tanto buscava para seu talento. A chegada de Isadora à França foi pontuada por apresentações em locais públicos e em sessões especiais para seus ricos e ilustres admiradores, entre eles o escultor Auguste Rodin. Seu espírito livre não acreditava em casamentos formais. Mas, ao encontrar o produtor teatral Gordon Graig, viveu durante algum tempo uma relação tumultuada, de onde nasceu a menina Deidre. Com Paris Singer, um dos herdeiros do império das máquinas de costura, teve Patrick. Em 1913, uma tragédia alterou profundamente sua forma de ver a vida. Deidre e Patrick morreram afogados num acidente automobilístico no Rio Sena, juntamente com a sua babá irlandesa. Um ano depois deu à luz um terceiro bebê do sexo masculino, que ela julgava ser a reencarnação de Patrick, e que morreu horas após o parto. Após perder sucessivamente os três filhos, quase oito anos de afastamento completo se passaram. Isadora reapareceu para o público em 1922, casada com o poeta gay russo Serguei Yesenin, 17 anos mais novo. Mudou-se para a Rússia por convite do Comissariado da Educação que lhe destinou uma casa de dois andares, onde cerca de mil crianças estavam matriculadas. Em 1921, fundou a Escola Soviética de Dança, em Moscou. Desde o início da carreira, Isadora sonhava investir seus ganhos na educação de jovens, aperfeiçoando novos talentos. Abalada com a sucessão de perdas afetivas que sempre se seguiam aos ganhos materiais e artísticos, Duncan começou a beber descontroladamente e a ter vida sexual bastante movimentada. Casos com Mercedes Acosta e Eleonora Duse, entre outras, colaboraram para a reputação de Isadora tornar-se ainda mais extravagante, imprevisível e escandalosa para os parâmetros da época. Aclamada como o espírito vivo da dança, discriminada pela postura transgressora, feminista, revolucionária, inspiradora de poetas e artistas é até hoje um ícone de sua época. Os últimos anos de Isadora Duncan foram vividos em Nice, na Riviera Francesa. Em 27 de maio de 1927, quando atravessava mais uma fase de decadência, morreu da mesma forma espetacular como viveu, estrangulada pelo écharpe que se prendeu às rodas do carro esporte sem capota em que viajava. Desde a morte de Deidre e Patrick se recusava a entrar em carros fechados.

Djuna Barnes e Thelma Wood

Djuna Barnes (Cornwall-on the-Hudson, Nova Iorque, 12 de Junho de 1892 - 18 de Junho de 1982) foi uma escritora norte-americana. Ficou conhecida pelo seu lúgubre romance Nightwood (1936). Teve um relacionamento conturbado com a artista plástica Thelma Wood e frequentava reuniões com outras escritoras na casa de Nathalie Barney. Thelma Ellen Wood foi uma escultora americanoa (3 de julho de 1901 - 10 de dezembro de 1970). Ela nasceu em Kansas, e cresceu em St. Louis, Missouri . Ela foi a segunda de quatro filhos. Djuna Barnes e Thelma Wood Djuna e Thelma, quase dez anos juntas "Djuna Barnes é uma das mais renomadas e, ao mesmo tempo, desconhecida autora da literatura modernista americana do século XX, como ela mesma costumava dizer-se "a mais famosa desconhecida do século". Djuna nasceu no dia 12 de junho de 1892 nos arredores de Nova York. Sua família não era nada convencional. A avó, Zadel, era jornalista e feminista. O pai, Wald, era adepto da liberdade sexual e mantinha duas famílias - a da esposa e a da amante - sob o mesmo teto. Nem Djuna nem seus irmãos freqüentaram a escola pois Wald, um egoísta megalomaníaco que queria impor suas idéias a todos ao seu redor, era contra o sistema educacional. Quando a filha Djuna fez 16 anos, Wald resolveu que ela já estava pronta para iniciar-se sexualmente e chamou um vizinho para desvirginar a filha. Djuna nunca mais se recuperou do trauma e jamais superou o ódio que desde então alimentou pelo pai por aquela agressão nem os irmãos, pelas constantes tentativas de abusarem sexualmente dela. Quando o pai abandonou a família, Djuna foi para Nova York trabalhar como jornalista para sustentar a mãe e os irmãos. Em pouco tempo tornou-se uma das mulheres mais bem pagas do meio, graças aos seus comentários sarcásticos, suas ilustrações originais e suas matérias inusitadas. Djuna uma vez "entrevistou" uma gorila num zoológico, algo originalíssimo na época e, em outra matéria, experimentou o drama das sufragistas inglesas que, em greve de fome, foram alimentadas à força: ela mesma se submeteu ao tratamento. Depois da primeira guerra, Djuna - assim como vários americanos da sua geração - foi tentar a vida em Paris. Chegou à cidade como correspondente cultural do Theater Guild mas já era reconhecida por seu talento literário. Foi em Paris que Djuna viveu o grande amor da sua vida, com a escultora Thelma Wood. Bissexual, Djuna já havia tido casos antes, com homens e mulheres, mas a paixão por Thelma foi arrebatadora. Thelma Wood dizia ter sangue de índio sioux nas veias e com isso queria explicar sua natureza selvagem. Como muitos artistas americanos de sua geração, Thelma também foi tentar a sorte em Paris depois da Primeira Guerra. Fugindo da Lei Seca e do provincianismo americano, buscava um custo de vida barato e a cultura efervescente de Paris. Thelma dedicou-se à escultura até conhecer Djuna Barnes, que a convenceu a tentar desenhos a bico-de-pena. Elas haviam se encontrado em Berlim, se apaixonaram e, de volta a Paris, foram viver num pequeno apartamento na Rive Gauche. Mas a natureza primitiva e irrequieta de Thelma não combinava com uma vida caseira. Para piorar, Thelma era alcoólatra, nunca conseguiu levar sua carreira à sério e era mais conhecida na cidade por seu sex-appeal e sua beleza selvagem do que pelo seu trabalho.Thelma bebia demais e saía à noite pelos bares e nightclubs enquanto Djuna esperava em casa. Quando, Djuna, angustiada e impaciente, procurava Thelma pelas ruas, encontrava a namorada, bêbada e jogada pelas sarjetas. Depois de quase dez anos de idílio amoroso, a relação começou a se deteriorar graças ao ciúme de Djuna, à infidelidade e ao hobby noturno de Thelma. Com o rompimento definitivo, depois da última traição de Thelma, Djuna escreveu sua obra-prima “Nightwood” (No Bosque da Noite). Quando o livro foi publicado Thelma odiou e Djuna, sentiu-se vingada. Depois de Thelma e Paris, o mundo parecia ter acabado para Djuna. Beirando os 50 anos, Djuna foi encontrada pela amiga Peggy Guggenheim em uma clínica de desintoxicação na Inglaterra. Peggy decidiu mandar a amiga de volta a Nova Iorque. Por quarenta anos, Djuna permaneceu isolada em seu apartamento, sem receber visitas. Pobre vivia de uma mesada de suas amigas ricas Peggy e Natalie Barney. Morreu aos noventa anos, em 1982. Depois de sua morte a sua obra - não muito numerosa, com uma característica marcada pelo humor negro e ironia e considerada obscena, por insistir em temas como lesbianismo, bestialismo e incesto - foi quase toda reeditada."

Felipa de Sousa (Tavira, 1556 — Brasil 1600)

Felipa de Sousa (Tavira, 1556 — Brasil, c. 1600) foi uma portuguesa acusada de práticas nefandas pela visitação do Santo Ofício na Bahia, no século XVI. Chegou ao Brasil em data ignorada. Viúva, alfabetizada (fato incomum à época), casou em segunda núpcias com Francisco Pires, pedreiro de profissão, em Salvador. Quando da primeira visitação do Santo Ofício à Bahia, pelo padre Heitor Furtado de Mendonça, Filipa foi denunciada por práticas nefandas (manter relações sexuais com pessoas do mesmo gênero). Tinha à época 35 anos de idade. Foi detida em 18 de dezembro de 1591, vindo a confessar diversos relacionamentos e envolvendo mais seis mulheres, residentes em Salvador. Conforme consta nos autos do seu processo, Filipa foi denunciada por Paula de Siqueira, cristã-velha, de 40 anos de idade, acusada de possuir um livro proibido em sua casa, e que acabou revelando seu romance, vindo a tornar-se a sua principal acusadora. Em um dos seus depoimentos afirmou: "...estando ela confessante em sua casa nesta cidade [do Salvador], veio a ela a dita e ambas tiveram ajuntamento carnal uma com a outra por diante e ajuntando seus vasos naturais um com o outro, tendo deleitação e consumando com efeito o cumprimento natural de ambas as partes como se propriamente foram homem com mulher." À época, na Capitania da Bahia, embora cerca de 29 mulheres tenham sido acusadas do mesmo crime, Filipa foi a mais severamente punida. Condenada ao açoite e ao degredo perpétuo, foi obrigada a escutar a sua sentença na Igreja da Sé, de pé, com uma vela acesa nas mãos, trajando uma veste de linho cru identificativa públicamente dos heréticos, enquanto os seus crimes e pecados eram citados em voz alta (1592). Após a leitura pública da sentença, foi atada ao pelourinho, açoitada e expulsa da capitania. A sua acusadora teve uma pena mais branda, acredita-se que por ser esposa do Provedor da Fazenda, tendo sido condenada a apenas 6 dias de prisão e ao pagamento de 50 cruzados de multa, assim como a duas aparições públicas como ré, além de algumas penalidades espirituais. O que sabemos acerca deste episódio da História do Brasil é fruto das pesquisas do professor e antropólogo brasileiro Luiz Mott. Em sua homenagem, por ter sido a mulher mais humilhada e castigada do Brasil Colônia, deu o seu nome à ONG Felipa de Souza (1998). Pela mesma razão, a International Gay and Lesbian Human Rights Commission instituiu o Prêmio Felipa de Souza, principal distinção internacional de direitos humanos dos homossexuais. Felipa Nascida em Tavira-Algarve, Portugal, veio para o Brasil em data ignorada. Viúva e casou novamente com o pedreiro Francisco Pires, em Salvador, era alfabetizada, um fato extraordinário na época. Tinha 35 anos quando ocorreu a primeira visitação do Tribunal do Santo Ofício, denunciada porque gostava de mulheres. Foi denunciada por práticas nefandas e presa em 18 de dezembro (1591), acabou confessando inúmeros casos com pessoas do mesmo sexo, envolvendo mais seis mulheres moradoras de Salvador. No processo, a cristã-velha Paula de Siqueira, 40 anos, pressionada por possuir um livro proibido em sua casa, acabou revelando seu romance e tornou-se sua principal acusadora. Em um dos depoimentos afirmou que "... estando ela confessante em sua casa nesta cidade, veio a ela a dita e ambas tiveram ajuntamento carnal uma com a outra por diante e ajuntando seus vasos naturais um com o outro, tendo deleitação e consumando com efeito o cumprimento natural de ambas as partes como se propriamente foram homem com mulher". Cerca de 29 mulheres foram denunciadas como praticantes do lesbianismo, mas ela foi a mais castigada de todas. Foi severamente punida pela Inquisição, tendo como pena a o açoite público. Condenada ao degredo, foi obrigada a ouvir sua sentença na igreja da Sé, em pé, com uma vela acesa na mão e trajando uma veste de linho cru áspero usada para identificar os heréticos, enquanto seus pecados e crimes eram declamados em voz alta. Após ter sido exposta publicamente, foi presa ao pelourinho, açoitada cruelmente e expulsa para sempre da capitania (1592). Depois de expulsa não se teve notícias de seu padeiro. Paula teve uma pena bem mais branda, provavelmente por ser a mulher do contador da fazenda, e foi condenada a 6 dias de prisão depois de pagar 50 cruzados, mais duas aparições públicas como ré e algumas penalidades espirituais. Por ter sido a mulher mais humilhada e castigada da colônia, como homenagem seu nome criada a ONG Felipa de Souza (1998) e o principal prêmio internacional de direitos humanos dos homossexuais, o Prêmio Felipa de Souza. O Tribunal do Santo Ofício da Inquisição foi instalado em Portugal (1536) e perdurou por quase três séculos (1591-1821), período em que também atuou nas colônias portuguesas. O Santo Ofício chegou logo ao Brasil (1591) através do padre português e Visitador da Inquisição Portuguesa, primeiro inquisidor oficial nas terras brasileiras, Heitor Furtado de Mendonça, que anunciou, em Salvador, Bahia, o Edital da Fé, a lei da Inquisição, a partir dali em vigor na Colônia.

Judy Garland

Judy Garland (Grand Rapids, Minnesota, 10 de junho de 1922 - Londres, 22 de junho de 1969), nascida Frances Ethel Gumm, foi uma atriz estadunidensecantoras da "Era de Ouro" de Hollywood dos filmes musicais. considerada por muitos uma das maiores estrelas Através de uma carreira que se estendeu por 45 dos seus 47 anos de vida, Garland atingiu o estrelato internacional como atriz em papéis musicais e dramáticos, como uma artista de gravação e no palco de concertos. Respeitada por sua versatilidade, ela recebeu um prêmio da Academia Juvenil, ganhou um Golden Globe Award para Melhor Atriz (comédia ou musical) em cinema, recebeu o Prémio Cecil B. DeMille por seu trabalho em filmes, bem como prêmios Grammy e um Tony Award especial. Judy Garland talvez seja a personificação do arquétipo da diva gay. Viciada em barbitúricos, as bees dos anos 50 identificaram-se com sua batalha interna entre a solidão e a sobrevivência. Nos Estados Unidos, dizer que era amigo da Dorothy, alusão a seu papel em "O Mágico de Oz", era uma maneira de assumir-se de maneira discreta para uma paquera, desde que este também conhecesse a expressão. A atriz imediatamente chamou a atenção nos quatro primeiros filmes de sua carreira, mas não se tornou uma verdadeira estrela até encarnar a garotinha dos sapatinhos de rubi em 1939. Foi esse papel que lhe rendeu um Oscar e trouxe a associação com a música que leva seu rosto até hoje, "Over the Rainbow", um hino gay. Judy foi "dependente" de homens e drogas. Casou-se cinco vezes, sendo que com o diretor Vincent Minelli teve uma filha, Liza Minelli.

Marlene Dietrich

Marlene Dietrich podia derreter um homem com um levantar de sobrancelhas e destruir uma rival com o olhar.Era mesmo deslumbrante. Misteriosa, a atriz sempre zelou por sua privacidade, vivia contando mentiras e inventando histórias sobre si mesma. Nascida Marie Magdelene Von Losch, em Berlim no dia 27 de dezembro de 1901,começou exibindo suas belas e comentadas pernas, dançando e cantando em pequenos teatros e cabarés de Berlim. Ousada, Marlene nunca escondeu sua preferência por mulheres. Já naquela época existiam clubes gays em Berlim e a atriz os freqüentava vestida de homem. Apesar do homossexualismo assumido, casou-se aos 20 anos com o assistente de direção Rudolf Simmer.Um casamento pouco convencional, aliás, dado que ela sempre sustentou o marido e também sua amante, Tamara. Sobre sua relação com o sexo masculino dizia:"Queria poder namorar os homens, ficar de mãos dadas e recitar poesias,mas temos que fazer sexo com eles, senão eles nos deixam." Em 1923, o casal teve Maria Riva, a única filha. Já no final da década de 20, Marlene foi descoberta pelo diretor Josef Von Sternberg, que a levou para os Estados Unidos, fez dela uma estrela e uma amante. Para ele, a vamp das vamps era uma mulher chamada desejo. Podia chamar-se polêmica também já que beijou uma mulher na boca quando isso era motivo de escândalo no cinema americano. Marlene explodiu em O Anjo Azul, de 1929, o filme que lhe renderia o famoso apelido. Adolf Hitler,seu fã, tentou seduzi-la com milhares de marcos para que ela voltasse ao cinema alemão, mas a atriz era radicalmente contra o nazismo e adotou os Estados Unidos como seu país definitivo durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1948, a diva que tinha pavor de envelhecer e mentia a idade foi avó pela primeira vez, a mais glamourosa da América. Já tinha 60 anos, quando no final da década de 50, pisou no palco novamente ressucitando seu lado cantora. Era limitada nesse campo, mas sua voz rouca e grave encantava. Em 1976, em um show em Sydney, na Austrália, sofreu uma queda, a segunda em dois anos, fraturou a bacia e refugiou-se em Paris. Na França,vivia apenas com a empregada e só permitia a visita da filha, das netas e do médico. Lá, sentada na cadeira de rodas, escreveu O ABC de Marlene Dietrich, uma autobiografia exageradamente pudica. Essa imagem seria desmitificada pela filha, Maria Riva, que, depois da morte da mãe,ocorrida em 5 de maio de 1992, lançou Marlene Dietrich, livro em que apresenta o anjo azul como uma mulher fria e violenta. Seis anos mais tarde, o escritor, fotógrafo e cenógrafo Eryk Hanut, com quem a atriz manteve uma longa amizade por telefone, lançou Desejo-lhe Amor - Conversas com Marlene Dietrich e recuperou a imagem do mito que, embora reverenciado,era pródigo em farpas certeiras e cortantes. Vida e carreira Era filha de um oficial prussiano. Fez escola de artes cénicas e participou de filmes mudos até 1930. Em 1921, casou-se com um ajudante de diretor chamado Rudolf Sieber, e teve uma única filha, Maria, nascida em 1924. Estreou no teatro aos vinte e três anos de idade, fazendo cinco anos de carreira apagada até ser descoberta pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme Der Blaue Engel (1930), lançado no Brasil como O Anjo Azul, e baseado no romance de Heinrich Mann, Professor Unrat. Foi o primeiro dos sete filmes nos quais Marlene Dietrich e o diretor Josef von Sternberg trabalharam juntos. Os demais foram Marrocos (1930), Desonrada (1931), O Expresso de Shangai (1932), A Vênus Loira (1932), A Imperatriz Galante (1934) e Mulher Satânica (1935). Depois de trabalhar com von Sternberg, ela foi foi para Hollywood, onde trabalhou em filmes mais profundos e mais marcantes. Foi convidada por Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, mas ela recusou o convite e se tornou cidadã estadunidense, o que Hitler tomou como um desrespeito para a pátria alemã, e chamou Dietrich de traidora. Durante a Segunda Guerra Mundial, Marlene foi ao encontro das tropas aliadas, onde cantava para divertir e aliviar a dor dos soldados. Condecorada com medalha após a guerra, Marlene descobriu um dom que poderia explorar: sua voz. Assim ela começou a cantar além de atuar. A partir de 1951, começa a se apresentar em espetáculos em Las Vegas, no Sahara Hotel. Marlene Dietrich cantando para os soldados, em 1944Em 1961 Marlene protagonizou um filme que quebraria barreiras e chocaria o mundo com um assunto que ainda assustava. O filme era Julgamento em Nuremberg, que tratava do holocausto, do nazismo, e do tumultuado julgamento que condenou os grandes líderes nazistas. Em turnês mundiais, ela visitou inúmeros países, porém voltou para sua pátria, a Alemanha, apenas em 1962, e sua volta não agradou a todos, pois os nazistas remanescentes chamaram-na de traidora em pleno aeroporto. Marlene tinha em Berlim uma de suas melhores amigas, a também talentosa cantora e atriz Hildegard Knef. Em 1978, Marlene protagonizou seu último filme, Apenas um Gigolô, onde contracenou com David Bowie. Porém, nesse meio tempo, ela fez várias participações em rádio e programas de televisão. Finalmente, escondeu-se em seu apartamento em Paris, onde morreu aos noventa anos de idade, de causas naturais. Porém, existem comentários de que Marlene se matou com calmantes, pois não suportava o fato de envelhecer. Outros dizem que ela tinha Mal de Alzheimer e, por isso, se matou, mas não existe nada que comprove esses comentários. Em 2001 foi realizado um filme biográfico sobre a diva, dirigido pelo seu neto e com comentários de várias pessoas que conviveram com Dietrich, como sua filha Maria Riva, seu sobrinho, Hildegard Knef, Burt Bacharach, o filho de von Sternberg, entre outros. Maria Riva escreveu um livro sobre sua mãe, no qual a declarava uma pessoa fria e autoritária. Foi a primeira mulher a usar calças publicamente, nos anos 1920.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sarah Scott

Sarah Scott (née Robinson) (21 de setembro, 1720 - 3 de novembro de 1795) [1] foi um escritor Inglês, tradutor, e reformador social. Seu pai, Matthew Robinson, e sua mãe, Elizabeth Robinson, eram ambos de famílias ilustres, e Sarah foi uma das nove crianças que sobreviveram à idade adulta. Embora nascido em Yorkshire, Sarah e as outras crianças passaram uma grande parte do tempo em Cambridge, na Inglaterra e na Universidade de Cambridge. Apesar de todos, mas um dos irmãos de Sara iria para uma carreira altamente realizado, a figura mais importante na sua vida familiar era sua irmã mais velha, Elizabeth (que se tornaria Elizabeth Montagu). Ao longo de sua vida, Sarah estava perto de ambas as irmãs, mas especialmente Elizabeth. Início da vida e do casamento Um retrato de Elizabeth Robinson Montagu, irmã de Sarah eo líder do bluestockings.Sarah foi bem educado, e ela estava muito interessado em literatura e política. Em 1741, Sarah contraído varíola, embora ela parece ter sobrevivido sem cicatrizes muito significativo. Sua irmã Elizabeth, depois de se tornar amigo de Lady Margaret e Harley estão sendo introduzidos no mais altos círculos da vida de Londres, casou com Edward Montagu. Sarah, em seguida, voltou para casa para cuidar de sua mãe, que estava morrendo de câncer. Quando a mãe de Sarah morreu em 1746, ela foi ao banho com Elizabeth para uma visita. Lá, ela conheceu seu futuro companheiro de longa data, Lady Barbara Montagu. Em 1748, as duas mulheres, reúnam suas finanças e tomou uma casa juntos. Quando Sarah tinha vinte anos, ela contratada para se casar com um George Lewis Scott, um amigo da família de Canterbury, que tinha doze anos mais velha que Sarah. Ele não tinha nenhuma profissão ou renda privada, entretanto, e dote de Sarah foi de apenas quinze quilos, isso antes de os dois poderiam casar, Sarah, através de seu amigo "Bab Lady" e irmã, garantiu George Lewis Scott uma posição como um sub-preceptor a George, Príncipe de Gales (mais tarde rei George III). Prince George teve recentemente sucedeu seu pai, Frederick, após a morte de Frederick, em março de 1751. De acordo com Barbara Schnorrenberg, Sarah vivia com sua irmã, Elizabeth, e foi tratado como um servo, e é por isso que ela estava disposta a fazer um casamento inadequado e indesejável. Sarah e George Lewis Scott casaram em junho de 1751. O casamento, de acordo com cartas de família, nunca foi consumado (Kelly, 469), e em abril de 1752 aconteceu algo que trouxe o pai de Sarah e ambos os irmãos a vir a Londres para removê-la da casa do marido. Quando ela já não estava com o marido, ela era responsável de seu pai, e ele lhe deu nenhum dinheiro em tudo. Além disso, ele proibiu Elizabeth ou irmão de Sarah Matthew de aliviar a pobreza de Sarah. George Lewis Scott concordou em pagar-lhe uma solução de uma centena de libras por ano. Sarah e Lady Barbara Montagu assente em Bath, onde viviam frugalmente e tornou-se activo na ajuda aos pobres, e especialmente as mulheres pobres. Eles começaram um projecto de criação de indústrias caseiras para as mulheres pobres e desgraçados, e começaram a tentar educar os pobres em 1754. Sarah Scott havia escrito seu primeiro romance do ano antes de seu casamento, em 1750: A História de Cornelia. Era um retrato de uma mulher ideal e piedosa jovem. Em 1754, ela tentou gerar uma renda pela tradução e escreveu uma feiúra Agreeable baseada em uma fonte exageradamente moralista francês. No mesmo ano, ela também escreveu Uma viagem através de cada fase da vida, que é uma Noites estilo série de contos contada por uma menina que serve para uma princesa deslocadas. Em 1760, com a adesão de George III, ela escreveu um trabalho político sobre Gustav I da Suécia, A História de Gustavo Ericson, Rei da Suécia, pegando no tema do rei patriota. Ela também escreveu a história de Mecklenburg, a partir do primeiro assentamento dos vândalos naquele país até o presente momento o próximo ano, para capitalizar o interesse do público na esposa de George III, Charlotte. Em 1762, Scott publicou seu romance, uma descrição do Millennium Hall e do País Adjacente (ortografia dela). Ele passou por quatro edições, eo interesse por ela como um texto feminista foi reavivado no século 21. Mais tarde, a vida Em 1763, Lady Barbara Montagu ganhou uma pensão de três centenas de libras. Isso aliviou as finanças do casal suficientemente que Sarah Scott não teria necessidade de escrever novamente, enquanto ela viveu. Lady Barbara morreu em 1765, e Sarah Scott escreveu a história de Sir George Ellison em 1766. O romance foi, novamente, utópica, mas era derivado de Sir Charles Grandison Richardson. No ano seguinte, ela tentou criar uma verdadeira Millennium Hall, em Buckinghamshire. Ela convidou Sarah Fielding, entre outros, para vir morar com ela. Elizabeth Montagu doados animais, a terra, e os funcionários. Entretanto, o projeto caiu através de um par de meses. Em 1772, ela respondeu ao populismo emergente com a vida de Theodore Aggrippa d'Aubigne, que foi a vida de um protestante que lutou tanto contra regra da multidão e da monarquia absoluta do rei. Ela também escreveu, naquele ano, o teste de dever filial, em uma série de cartas entre Miss Emilia Leonard, e Miss Charlotte Arlington, que era um romance epistolar abordando os direitos de uma filha de escolher o marido. Foi também uma resposta parcial ou imitação de Tobias Smollett's A Expedição de Humphry clínquer (1770). Em 1775, Edward Montagu, marido de Elizabeth, morreu. Elizabeth, em seguida, Sarah deu duas centenas de libras por ano. Em 1778, o pai de Sarah morreu, que lhe deu mais dinheiro. Assim, ela não produziu mais obras publicadas. Ela sofria de enxaqueca ao longo de sua vida. Em 11 de novembro de 1795, ela morreu em Catton [disambiguation needed]. Por esse ponto, ela foi largamente esquecido. Lesbianismo e feminismo Se o lesbianismo é uma orientação romântica de uma mulher, exclusivamente em relação às mulheres, em seguida, Sarah Scott foi inequivocamente lésbica. Ela incluiu Lady Barbara Montagu, e ela citou a recusa de seu marido ter Lady Barbara na casa como motivo de afastamento do casal. Ao mesmo tempo, os romances de Scott evitar qualquer consideração de erotismo heterossexual em qualquer forma. No entanto, as obras de Scott estão inexoravelmente piedoso e devoto de uma maneira dicotômica. Ficções a lidar com o pecado de uma maneira selvagem, com os fogos do inferno nunca longe de qualquer malfeitor. Portanto, é no mínimo duvidoso que Scott estava terrivelmente interessado ou livre com qualquer atração carnal que ela possa ter tido. Scott personagens femininos não são libertados. Eles são totalmente subjugada em sua emancipação, pois escapar uma impotência nas mãos de homens por um sentido do dever, tanto religiosos e sociais, que elimina qualquer sentimento de egoísmo. Portanto, vendo suas obras como "feminista" é desconfortável, assim como vê-los como "lésbica" seria.

Cartas de Amor Entre Emily Dickinson e Susam Gilbert

Cartas de Emily Dickinson de Susan Gilbert Enquanto a maioria sabe Emily Dickinson (1830-1886) como um poeta incrível, ela também foi um escritor de cartas quente! Durante décadas, ela correspondeu com Susan Gilbert, seu querida amiga, que mais tarde se tornou sua irmã-de-lei, sua cunhada. Emily mandou muito de sua poesia a Susan para análise e, de fato Susan pode ter sido a inspiração para muitos poemas de Emily. É claro das cartas de Emily que seu amor por Susan foi profundo e permanente. Alguns argumentam que era uma amizade "típico romântico" do século 19, cheio de prosa florida e inocência. Mas cartas Emily's são mais do que expressões efusivas de afeto; muitas cartas são de natureza erótica. E seus sentimentos por Susan eram mal transitória, as duas mulheres correspondeu durante muitos anos sem esmorecer Emily paixão. Susan cartas foram destruídas após a morte de Emily, assim só temos lado de Emily da conversa. Mas o que é uma boa leitura! Início de junho, 1852 Eles estão limpando a casa hoje, Susie, e eu fiz um retiro de voar para a minha própria pequena câmara, onde, com carinho, e você, vou passar esta hora o meu precioso, mais precioso de todas as horas que ponto o meu dia de vôo, e a um tão querido, que para ele tudo o escambo, e logo que ele se foi, estou suspirando por isso novamente. Eu não posso acreditar, querida Susie, que eu sem você ter ficado quase um ano inteiro longo, às vezes o tempo parece curto, eo pensamento de vocês tão quente como se você tivesse ido, mas ontem, e novamente se anos e anos ahd trilhado seu silêncio via, o tempo parece menos longos. E agora quanto tempo poderei ter você, deve mantê-lo em meus braços, você vai perdoar as lágrimas, Susie, eles são tão contente por vir que não está em meu coração para reprová-los e enviá-los para casa. Eu não sei por que ele é - Buth há algo em seu nome, agora você é tirado de mim, que enche meu coração tão cheio, e meus olhos também. Não é que a menção entristece-me, não, Susie, mas acho que de cada Sunnyside "onde nós sentamos juntos, e para que não haja mais nada, acho que é o que faz as lágrimas. Mattie estava aqui ontem à noite, e nós nos sentamos na pedra porta da frente, e falou sobre a vida eo amor, e sussurrou nossas fantasias infantis sobre coisas tão feliz - a noite foi embora tão cedo, e eu voltava para casa com Mattie sob a lua silenciosa e desejou para você, e Heaven. Você não veio, querido, mas um pouco do Céu fez, ou assim parecia a nós, como nós caminhamos lado a lado e perguntou se a bem-aventurança grande que pode ser a nossa, em algum momento, é concedido agora, para alguns. Esses sindicatos, minha querida Susie, que por duas vidas são um, esta adopção doce e estranho em que não podemos deixar de olhar, e ainda não são admitidas, como ele pode encher o coração, e torná-lo gangue descontroladamente bater, como ele vai nos levar um dia, e fazer de todos nós é próprio, e não vamos fugir dela, mas ainda se encontram e sejam felizes! 11 de junho de 1852 Tenho apenas um pensamento, Susie, nesta tarde de Junho, e que de você, e eu tenho uma oração, apenas; querida Susie, que é para você. Que você e eu na mão, como nós e'en fazer no coração, pode divagar distantes como as crianças, entre os bosques e campos, e esquecer todos estes anos, e estes tristes se importa, e cada um se tornar uma criança novamente - Eu gostaria que fosse Assim, Susie, e quando eu olho ao meu redor e encontro-me sozinho, eu suspiro por você de novo, suspiro, suspiro e vã, que não trará para casa. Eu preciso de você mais e mais, e grande mundo cresce cada vez mais, meus queridos e cada vez menos, a cada dia que você fique longe - eu sinto o meu maior coração, o meu vai vagando rodada, e apela a Susie - Os amigos são muito caro Sunder, Oh, eles são muito poucos, e em quanto tempo eles vão embora quando eu e você não pode encontrá-los, não vamos esquecer estas coisas, para a sua lembrança agora vai salvar-nos uma angústia muito quando é tarde demais a amá-los! Susie, perdoa-me Querida, para cada palavra que eu digo - o meu coração está cheio de você, ninguém menos do que você está em meus pensamentos, mas quando eu procuro dizer para você não é algo para o mundo, me faltam palavras. Se você estivesse aqui - e que você estava Oh, my Susie, não precisamos falar nada, nossos olhos sussurro seria para nós, e sua mão rápido na minha, que não pediria para a língua - Eu tento levá-lo mais perto , Eu persigo a semana afastado até que eles são muito partiu, e fantasia que você veio, e eu estou no meu caminho através da pista verde para conhecê-lo, e meu coração vai scampering assim, que eu tenho muita demora para trazê-lo de volta, e aprender a ser paciente, até que a querida Susie vem. Três semanas - não pode durar sempre, pois com certeza eles devem ir com seus irmãos e irmãs de sua casa muito tempo no ocidente! Vou crescer mais e mais impaciente, até aquele dia querido vem, pois, até agora, eu só luto por você, agora eu começo a esperança para você. Caro Susie, eu tentei difícil pensar o que você faria amor, de algo que eu possa enviar-lhe - eu finalmente dizer o meu Violetas pouco, eles me pediu para deixá-los ir, por isso eles estão aqui - e com eles como Instrutor, um pouco de erva de cavalaria, que também pediu o favor para acompanhá-los - mas eles são pequenos, Susie, e temo não perfumado agora, mas eles vão falar com você de coração quente em casa, e de fiéis algo que "nunca dorme nem dorme "- Mantenha-os 'neath seu travesseiro, Susie, eles vão fazer você sonhar com azul-céu, e em casa, eo" contrie abençoada "! Eu e você terá uma hora com "Edward" e "Ellen Middleton", em algum momento, quando você chegar em casa -, temos de descobrir se algumas coisas nele contidas são verdadeiras, e se eles são, o que você e eu estão chegando! Agora, adeus, Susie, e Vinnie envia seu amor, e sua mãe, e eu adiciono um beijo, timidamente, para que não haja alguém lá! Não deixá-los ver, Susie vai você? Emilie -- Por que não posso ser o representante para o grande Whig Convenção? - Não sei tudo sobre Daniel Webster, e da pauta e da Lei? Então, Susie eu poderia vê-lo, durante uma pausa na sessão - mas eu não gosto deste país em todos, e não vou mais ficar aqui! "Delenda est" Os Estados Unidos, Massachusetts e tudo!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Cartas de Amor Lésbico do Século XII


Essas duas cartas de amor lésbico, escrita no século XII, são de um manuscrito alemão. Uma carta de amor Para C. -, que é mais doce que o mel eo favo de mel, B. - envia todo o amor que um pode enviar para o amor. O meu uma única e especial, Por que você está adiando há tanto tempo nessa terra distante? Por que você quer que eu morra, o seu primeiro e único Quem ama você, como você sabe, com todo o seu corpo e alma, e que, como um pássaro faminto pouco, Suspira por você a cada hora e cada momento? Para sempre desde que eu era cortado de sua doce presença, Eu não queria ver ou ouvir mais ninguém, mas você; Assim como uma rola, depois que ela perdeu o marido, Permanece para sempre sentado no seu galho estéril, Então eu lamento sem fim Até que eu mais uma vez, pode desfrutar da sua fidelidade. Eu olho ao redor e não encontrar meu amante, Nem ninguém para me consolar com uma palavra. Enquanto eu muito feliz Revisão em minha mente a doçura De suas conversas e sua aparência, Estou oprimido com a dor terrível, Para eu encontrar nada parecido com eles agora. O que devo comparar com o seu amor? É mais doce que o mel ou o favo de mel. E comparado a ele, o brilho do ouro e da prata são inúteis. O que mais posso dizer? Você está em toda a doçura e valor. Assim o meu espírito sempre definha em sua ausência. Você tem nenhum do veneno da traição; Você é mais doce que leite e mel. Está escolhida a partir de milhares; Eu te amo mais do que todos os outros; Somente Tu és o meu amor e meu desejo; Você é o refresco doce da minha alma. Não há prazer para mim Sem você. Tudo o que foi agradável com você Agora, é cansativa e triste sem você. E assim, eu gostaria de dizer que em toda a verdade Isso se eu poderia pagar a minha vida por você, eu não hesitaria Porque você é a única mulher que eu escolhi com o meu coração. Portanto, eu sempre orar a Deus Amargo que a morte não vem a mim Antes de eu apreciar a vista de você, tanto tempo desejada e tão querida. Farewell. -- Têm toda a minha fé e de amor; Aceitar o que tenho escrito e enviado a você E o meu espírito sempre fiel. Segunda Carta de Amor A G, ela e apenas uma rosa, A. - envia o vínculo de amor precioso. O que eu tenho a força para que eu possa suportar, Que eu possa suportar sua ausência? É a minha força a força da pedra Isso pode esperar para o seu retorno? Nunca deixo de dor, noite e dia, Como alguém perder uma mão e pé. Sem você nada feliz ou agradável Parece que pisaram pés de barro. Em vez de alegria Eu choro; Meu espírito nunca parece feliz. Quando me lembro os beijos que você me deu, A maneira como você refrescado meus seios pequenos com doces palavras, Eu gostaria de morrer Desde que eu não posso vê-lo. O que devo, mais miseráveis, não? Onde devo, mais pobres, por sua vez? Oh, se meu corpo tivesse sido cometida à Terra Até que o seu ansiado regresso, Ou se eu poderia ir em uma viagem como Habacuque, De modo que apenas uma vez eu poderia ir para onde Eu vi o rosto de meu amante, Então não se importaria se eu morresse mesma hora. Pois não há ninguém que tenha nascido no mundo Quem é tão amável e querida, Ninguém que sem fingir Me ama com um amor tão profundo. Portanto, eu ache sem fim Até eu estou autorizado a vê-lo. Segundo um sábio, a pior miséria Está longe de ser uma pessoa não pode viver sem. Enquanto o mundo durar, Você nunca será apagado da prestação de cuidados do meu coração. Porque é que demoramos com tantas palavras? Come back, meu doce amor! Não adie sua viagem por mais tempo. Sei que não posso mais suportar sua ausência. Farewell -- Lembre-se de mim. Onde aprender mais Various, The Penguin Book of Homosexual Verse, Stephen Coote, editor (Londres: Penguin Books, 1983, 1986).

O Caso de Amor de Eleonor Roosevelt e Lorena Hickok

Anna Eleanor Roosevelt (Nova Iorque, 11 de Outubro de 1884 — Nova Iorque, 7 de Novembro de 1962) foi a esposa Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos. Foi uma diplomata e activista dos direitos humanos. Embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas entre 1945 e 1952, por nomeação do presidente Harry Truman. O seu tio Theodore Roosevelt foi também por duas vezes presidente dos Estados Unidos. Cartas entre Eleanor Roosevelt & Lorena Hickok Eleanor Roosevelt (ER) e Lorena Hickok começaram sua relação de décadas, em 1933, antes da posse de Roosevelt. Lorena, ou Hick (como chamou ER) foi um jornalista de grande sucesso, e ER estava prestes a se tornar primeira-dama. Eles compartilhavam uma relação emocional e romântica que culminaram em paixão e mais tarde evoluiu para uma amizade que durou até a morte. Quando começou seu relacionamento, ER não era uma mulher, ingênuo inexperiente. O biógrafo afirma Blanche Wiesen Cook que, após 1920, muitos de seus amigos mais próximos eram lésbicas, e que ela tanto honrou seus relacionamentos e preservada a sua privacidade. ER letras (e ela escreveu dez a quinze letras página diária para Hick por um tempo) indicam uma ligação romântica que foi físico. Ela sabia que tipo de fixação, este era, eo segredo a sua natureza exige. Como resultado, é difícil encontrar provas - mas não impossível. A relação destas duas mulheres compartilhada tem sido - não surpreendentemente - pesadamente censurados ao longo dos anos. Enquanto viveu, fotografias de jantares de família eram cortadas para remover imagem Hick. Se ela foi incluída em uma fotografia, ela não foi identificado. E ela certamente não foi comentada, até os biógrafos. Após a morte de ER, Hick mesma editada e retyped grande parte da sua correspondência. Ela queimou algumas das cartas de ER e muitos dos seus próprios. Após a morte de Hick, sua irmã Ruby ler as versões originais de seu primeiro ano de correspondência e, em seguida, jogou na lareira, dizendo: "Isso é negócio de ninguém." Mesmo Doris Faber, autor de A Vida de Lorena Hickok: ER's Friend ficou horrorizado com a correspondência. Ela tentou fazer com que as cartas fechadas desde o público até depois do ano 2000, e quando ela não podia fazer isso, ela decidiu ignorar o índice que reflete sobre o relacionamento. Sobre uma passagem particularmente romântico, ela declara que não pode haver dúvidas de que "não pode significar o que parece dizer". A coleção Empty Without You: The Intimate Letters de Eleanor Roosevelt e Lorena Hickok, publicado em 1998, deu recentemente a vislumbrar um novo público para a vida de um dos mais amados America's First Ladies.

Virginia Woolf

Virginia Woolf (Londres, 25 de Janeiro de 1882 — Lewes, 28 de Março de 1941) foi uma das mais importantes escritoras britânicas.Biografia Estreou na literatura em 1915 com um romance (The Voyage Out) e posteriormente teria realizado uma série de obras notáveis, as quais lhe valeriam o título de "a Proust inglesa". Faleceu em 1941, tendo cometido suicídio. Virginia Woolf era filha do editor Leslie Stephen, o qual deu-lhe uma educação esmerada, de forma que a jovem teria frequentado desde cedo o mundo literário. Em 1912, casou-se com Leonard Woolf, com quem funda, em 1917, a Hogarth Press, editora que revelou escritores como Katherine Mansfield e T.S. Eliot. Virginia Woolf apresentava crises depressivas. Em 1941, deixou um bilhete para seu marido, Leonard Woolf, e para a irmã, Vanessa. Neste bilhete, ela se despede das pessoas que mais amara na vida, e se mata de forma triunfante. Virginia Woolf foi integrante do grupo de Bloomsbury, círculo de intelectuais que, após a Primeira Guerra Mundial, se posicionaria contra as tradições literárias, políticas e sociais da Era Vitoriana. Deste grupo participaram, dentre outros, os escritores Roger Fry e Duncan Grant; os historiadores e economistas Lytton Strachey e John Maynard Keynes; e os críticos Clive Bell e Desmond McCarthy. A obra de Virginia é classificada como modernista. O fluxo de consciência foi uma de suas marcas mais conhecidas e da qual é considerada uma das criadoras. Suas reflexões sobre a arte literária - da liberdade de criação ao prazer da leitura - baseadas em obras-primas de Conrad, Defoe, Dostoievski, Jane Austen, Joyce, Montaigne, Tolstoi, Tchekov, Sterne, entre outros clássicos, foram reunidos em dois volumes publicados pela Hogarth Press em 1925 e 1932 sob o título de The Common Reader - O Leitor Comum, homenagem explícita da autora àquele que, livre de qualquer tipo de obrigação, lê para seu próprio desfrute pessoal. Uma seleta destes ensaios, reveladores da busca de Virginia Woolf por uma estética não só do texto mas de sua percepção, foi reunida em língua portuguesa em 2007 pela Graphia Editorial, com tradução de Luciana Viegas. Obra Sua primeira obra foi A viagem, publicada em 1915. O romance Mrs. Dalloway ficou conhecido pelo filme As Horas, baseado na obra homônima de Michael Cunningham, filme no qual Virginia foi interpretada por Nicole Kidman, premiada com um Oscar por seu retrato da escritora britânica. As Horas conta várias histórias, mescla a vida da própria autora numa personagem e coloca algumas particularidades de Mrs. Dalloway numa dessas histórias. Em Mrs. Dalloway, Virginia descreve um único dia da personagem, quando ela prepara uma festa. Sua obra mais conhecida é Orlando, publicada em 1928. É uma fantasia histórica sobre a era elisabetana. Após terminar As Ondas, uma de suas obras mais importantes, Virginia Woolf estava exausta. Ela seguiu então para a sua casa de campo levando o livro das cartas entre os poetas Elizabeth Barrett e Robert Browning. Na leitura, percebeu a presença permanente de um cachorro, Flush; resolve então, por diversão, escrever a visão desse cachorro do mundo à sua volta. Essa obra foi muito elogiada por fazer um relato minucioso sobre a época dos poetas. Ironicamente foi a obra que mais deu retorno financeiro à escritora e a mais traduzida em outros idiomas. Sua última obra foi Entre os atos, publicada em 1941, posterior à sua morte. [editar] Suicídio No dia 28 de março de 1941, após ter um colapso nervoso Virginia suicidou-se. Ela vestiu um casaco, encheu seus bolsos com pedras e entrou no Rio Ouse, afogando-se. Seu corpo só foi encontrado no dia 18 de abril. Em seu último bilhete para o marido, Leonardo Woolf, Virginia escreveu: Cquote1.png Querido, Tenho certeza de estar ficando louca novamente. Sinto que não conseguiremos passar por novos tempos difíceis. E não quero revivê-los. Começo a escutar vozes e não consigo me concentrar. Portanto, estou fazendo o que me parece ser o melhor a se fazer. Você me deu muitas possibilidades de ser feliz. Você esteve presente como nenhum outro. Não creio que duas pessoas possam ser felizes convivendo com esta doença terrível. Não posso mais lutar. Sei que estarei tirando um peso de suas costas, pois, sem mim, você poderá trabalhar. E você vai, eu sei. Você vê, não consigo sequer escrever. Nem ler. Enfim, o que quero dizer é que é a você que eu devo toda minha felicidade. Você foi bom para mim, como ninguém poderia ter sido. Eu queria dizer isto - todos sabem. Se alguém pudesse me salvar, este alguém seria você. Tudo se foi para mim mas o que ficará é a certeza da sua bondade, sem igual. Não posso atrapalhar sua vida. Não mais. Não acredito que duas pessoas poderiam ter sido tão felizes quanto nós fomos.V. Orlando (no original em inglês, Orlando: A Biography) é um romance de autoria da escritora britânica Virginia Woolf, publicado em 1928. Narrado no chamado "fluxo de consciência", acompanha a trajetória de Orlando, jovem inglês que nasce na Inglaterra da Idade Moderna e, durante uma estada na Turquia, simplesmente acorda mulher. A personagem é dotada de imortalidade e o livro acompanha Orlando por seus 350 anos de vida. Bem-humorado, é um dos grandes exemplares do modernismo inglês e um dos ápices da arte literária de Virginia Woolf. Há um lado quixotesco em Orlando, que trabalha as ambigüidades da identidade feminina e masculina e suas relações com a condição humana. A transformação da personagem em mulher é vista como um acontecimento cotidiano, bem como seus amores. Como na maioria dos romances de Virginia Woolf, o tempo, enquanto variante literária e estilística, é um dos temas do romance. Trata-se de uma preocupação em relacionar o tempo da história (350 anos de história britânica e de vida de um personagem) e o tempo da narrativa, bem como o próprio tempo de um fluxo de consciência.

Cartas de Amor entre Vita e Violet

DE VITA PARA VIOLET 3 de setembro de 1950 Minha querida foi um verdadeiro acontecimento na minha vida e meu coração para estar com você no outro dia. Fazemos questão para si, não é? Por muito que os nossos caminhos podem ter divergido. Acho que temos algo indestrutível entre nós, não temos? Mesmo de volta ao banco de biblioteca em seu quarto do papa em Grosvenor Street - e depois na Duntreath - e depois de tudo o que veio depois. Glissons, mortels... Mas o que uma obrigação, Darling lushka; um vínculo da infância e da paixão posteriores, como nenhum de nós jamais irá partilhar com mais ninguém. Tem sido uma relação muito estranha, a nossa; infelizes às vezes, feliz com os outros, mas único na sua Assim, e infinitamente precioso para mim e (pode dizer?) para você. O que eu gosto é que sempre se reúnem novamente, no entanto tempo as lacunas em nossas reuniões pode ter sido. O tempo parece não fazer diferença. Esta é uma espécie de carta de amor, suponho eu. Estranho que eu deveria escrever-lhe uma carta de amor depois de todos estes anos - quando escrevemos tantas uma para a outra... Parceque c'etait lui parceque c'etait moit. Oh, você me enviou um livro sobre Elizabeth Barrett Browning. Obrigada, querida e generosa Lushka,pelo isqueiro negro que você me deu. Ele acende a chama do amor que sempre queima em meu coração sempre que penso em você. Você disse que iria durar três meses, mas o nosso amor durou quarenta anos e mais. Seu Mitya Em uma carta sem data, escrita provavelmente em torno de 1941, Vita disse: Nós simplesmente não podemos ter este relacionamento, bonito, simples, ingênuo e infantil sem que ele se transforme outra vez em um apaixonado caso de amor... Você é para mim uma bomba não explodida. Não quero que você exploda. Não quero que você destrua minha vida... Esta carta vai enfurecê-la. Não me importo se isso acontecer, pois sei que nenhuma fúria ou irritação jamais destruirão o amor que existe entre nós. E se você realmente me quiser, eu irei até você , sempre , em qualquer lugar. DE VIOLET PARA VITA Violet tinha dezesseis anos na época em que escreveu esta carta ... Estou no ato de me perguntar se eu deveria responder a sua pergunta? Uma pergunta, além disso, mais indiscretas e que merece uma reprimenda afiada. Responder, não responder, responder! Oh para o diabo com discrição! Bem, você me pergunta porque eu te amo? .... eu te amo, Vita, porque eu tenho lutado muito para ganhá-la .... I love you, Vita, porque você nunca me deu de volta o meu anel. Eu amo você, porque você nunca resultou em nada, 'Eu te amo porque você nunca capitula. I love you por sua maravilhosa inteligência, por suas aspirações literárias, para a sua faceirice (?) Inconsciente. Eu te amo porque você tem o ar de duvidar de nada! Eu amo em você o que também está em mim: a imaginação, o dom de línguas, o gosto, intuição e uma série de outras coisas ..... I love you, Vita, porque eu vi sua alma. 30 de junho de 1918 Men tilich, foi um inferno me separar de você hoje. Deus, como eu adoro você e quero você. Você não pode saber o quanto. ... A noite passada foi uma perfeição. ... Estou tão orgulhosa de você, meu doce, eu revel em sua beleza, sua beleza de forma e funcionalidade. Exulto com minha rendiçaõ,hoje, embora nem sempre isso tenha ocorrido. Darling,se seu romance tivesse sido escrito em francês, ele deve inevitavelmente ser batizado de 'Dompt & eacutee'. [Mastered] Mitya, I miss you so - Eu não me importo com o que eu digo - Adoro pertencer a você - regozijo-me de que apenas a você tenha feito que eu me submetesse as suas vontades ...destroçasse minha autopossesão, quebrasse meu autocontrole,roubar o meu mistério, me fez sua, sua, de modo que longe de você eu não sou nada, mas uma marionete inútil! uma casca vazia. Alushka não precisa ter vergonha de ser amante de Dmitri ... pelo contrário! ... Que me importa o que eu digo para você? Se fiz algo foi acrescentar algumas cortinas ás minhas maneiras para o benefício de outras pessoas, mas para você não há cortinas, nem mesmo as mais leves!Exulto no conhecimento de quão pouco temos em comum com o mundo ..... Seu lushka QUEIMA ESTA! PROMETA 25 de agosto de 1918 ...Meus dias são consumidos por esta impotente ânsia de você, e minhas noites são crivadas de sonhos insuportáveis...Eu quero você. Quero você avidamente, freneticamente, apaixonadamente. Estou faminta de você, se é que você deve saber disso. Não somente do seu físico, mas de seu companheirismo, sua simpatia, os inúmeros pontos de vista que compartilhamos. Não posso existir sem você, você é minha afinidade, o “pendent” intelectual para mim, minha alma gêmea. Não posso impedir isso! Nem você!... Mitya, nós devemos. Deus sabe que já esperamos bastante! Algo vai partir em meu cérebro se esperarmos mais tempo e eu direi a todos que sei que vamos fugir e o porquê. Você acha que eu vou desperdiçar mais tempo da minha preciosa juventude esperando que você reúna coragem suficiente para se libertar? Não eu!... Quero você pra mim, quero partir com você. Devo e irei e dane-se o mundo e danem-se as conseqüências e qualquer um que tenha escolha melhor para si que ouse se tornar obstáculo em meu caminho Março de 1919, Eu quero você a cada segundo e cada hora do dia, ainda estou a ser lenta e inexoravelmente ligada a outra pessoa... Às vezes, sou inundada por uma agonia do desejo físico para você... Um desejo por sua proximidade e do seu toque. Em outras vezes eu sinto que eu deveria estar muito contente se eu pudesse ouvir o som de sua voz. Eu tento é tão difícil imaginar seus lábios nos meus. Nunca houve um tal lamentável imaginar .... Darling seja lá o que pode custar-nos, chinday tiri [mãe Vita] não serão cruzadas com você. Suponho que esse engajamento ridículo irá definir sua mente em repouso... Nada e ninguém no mundo poderiam matar o amor que tenho por você. Eu entreguei minha individualidade toda, a essência do meu ser para você. Eu lhe dei meu corpo tempo após o tempo a tratar como você o prazer, a lágrima em pedaços, como se tivesse sido a sua vontade. Todos os painéis da minha imaginação eu pus a nu para você. Não há um recesso no meu cérebro em que você não tenha penetrado.Fui fiel a você, acariciei você e dormi com você, e gostaria de proclamar ao mundo inteiro todo meu afeto a você.... Você é minha amante e eu sou seu amante, e reinos e impérios e os governos vacilaram e sucumbiram perante agora essa combinação poderosa - a mais poderosa do mundo.

Vita Sackville West

Na Europa do século XIX um romance lésbico assombra a sociedade inglesa, foi o amor proibido entre, Vita Sackville-West e Violet Trefusis. Victoria Mary Sackville West nasceu, em 09 de março de 1892 em Knole na Inglaterra, filha de Lionel e Lady Sackville-West. Foi uma brilhante escritora inglesa, freqüentou o ciclo da mais alta sociedade européia durante toda sua vida. Violet Trefusis nasceu dois anos mais tarde, em 03 de julho de 1894 também na Inglaterra, em Londres na cidade de Wilton Crescent. Filha de Alice Keppel famosa por ser conhecida como amante do Príncipe de Gales que se tornaria o rei Edward VII. Violet ficou famosa por ser amante de Vita. · Relação de Vita e Violet Vita conheceu Violet, em sua infância, na escola de miss Woolf,em South Street Londres, lá ela lançou os olhos na reticente e retraída Vita,uma menina estranha e calada de doze anos de idade. Mas só foram se ver frente a frente pela primeira vez em um chá festivo, Violet recorda...”Eu gostei dela, mas a achei muito infantil (eu tinha dez anos)... Eu bombardiei a pobre garota com cartas que se tornavam mais exigentes...nossa amizade prolongou-se durante todo aquele inverno .Fui convidada para ficar em Knole.” Eis aqui o relato de Vita :”eu tinha doze anos de idade, ela era dois anos mais moça ,mas em todos os sentidos, podia ser seis anos mais velha que eu. Consegui que sua mãe pedisse a minha para me convidar para um chá. Eu fui. Conversamos sobre nossos ancestrais...e no saguão quando me despedia ,ela me beijou...” Este foi o inìcio de uma amizade em 1904 ,que quatorze anos mais tarde, iria explodir, em um caso de amor histórico. Em visitas subseqüentes a casa dos Keppels ,Vita sentiu uma atmosfera plena de excitação: o rei Edward estava no andar de cima com a “querida Mrs. George” mãe de Violet. Em 1908 Violet acompanhou Vita e Rosamund Grovesnor, (amiga e namorada de Vita) ,e suas respectivas governantas, a Pisa, Milão e Florença, com Rosamund violentamente enciumada. E foi ali na Itália que Violet pela primeira vez declarou seu amor a Vita e como forma de confirmação deu um anel de lava do doge do século XV. Muitas lagrimas foram derramadas quando Vita deixou Florença. Em 29 de junho de 1910 Vita conhece pela primeira vez Harold Nicolson, em Knole, no seu aniversário de 18 anos. Violet muda-se para o Ceilão e de lá escreve em 4 de dezembro:”tente não se casar até que eu volte.” Em 18 de dezembro de 1912 Harold propôs casamento a Vita, e nesse mesmo ano Violet volta da Alemanha agora com 18 anos para sua apresentação a sociedade ,logo após a Sra. Keppel informou que iriam passar o fim de semana em Knole. Violet encontra Vita menos retraída e acanhada,Vita vai para Florença com Rosamund por quem ainda sentia uma forte paixão. Em maio de 1913, Vita volta à Inglaterra via Itália e para em Ravello para visitar os Keppels .Algumas semanas depois Violet vai novamente para Knole dirige-se ao quarto de Vita e de novo declara seu amor. Vita não disse nada a Violet sobre seu noivado. No dia 1º de outubro de 1913 Vita casa-se com Harold na capela de Knole e Rosamund Grovesnor de dama de honra .Os recém casados partiram para Florença e ficaram no mesmo chalé em que Vita havia compartilhado dezoito meses antes com Rosamund. Em novembro foram para Constantinopla para viver em uma alegria conjugal que iria permanecer “intacta” segundo a estimativa de Vita , por cerca de quatro anos e meio. Em junho de 1914, eles retornaram a Inglaterra, onde nasce seu primeiro filho, Benedict, em 6 de agosto, Vita convida Violet e Rosamund para serem madrinhas de Ben. Durante os meses de inverno as duas pouco se viram. Em 1915 Vita e Harold compram Long Barn e no final de abril Vita estava grávida novamente. Na madrugada de 19 de janeiro nascia Nigel , as duas continuavam a se ver raramente. Mas no final de outubro 1917 Harold suspeitou de ter contraído uma infecção venérea, decorrente de seus casos homossexuais ,com a confirmação dos resultados não pode manter relações com Vita até 20 de abril . · Começo do relacionamento Em 13 de abril ,Violet se convida para passar duas semanas em Long Barn,indo para Londres durante o dia e retornando à noite .No dia 18 de abril de 1918, das dez horas da noite até as duas da manhã Vita fala sobre sua natureza dupla.”Eu me expus completamente com absoluta sinceridade e dor ,e , Violet apenas ouvia.” “Violet esperava por esse momento e agora ele havia finalmente chegado”.Violet estava deitada no sofá ,observando cada momento de Vita”, com seu vestido de veludo vermelho ,sua pele pálida e seu cabelo castanho,ela era muito sedutora.”Ela me puxou até que eu a beijasse...depois foi hábil o suficiente para se levantar e ir para a cama; mas eu a beijei novamente no escuro...ela permaneceu inteiramente entregue e passiva em meus braços...este foi o momento da virada. Elas partiram em 28 de abril para Polperro, em Cornwall, onde Hugh Walpole lhes emprestou seu chalé de pesca ,e só retornaram em 10 de maio.Era a primeira vez que Vita se afastava de Harold ,mas as cartas dele ,três, quatro por dia nada conseguiram para levá-la de volta ao, agora dúbio seio familiar. Quatro dias depois de seu retorno ,em 14 de maio ,vita começou a escrever Challenge ,uma novela a respeito delas dois jovens amantes: o erótico Julian, (Vita) e a instável Eve (Violet). Logo a temperatura de sua paixão iria se elevar. Violet agora chamando a si mesma de Lushka, escreve cartas a Julian (Vita) ,que penetravam no âmago das fantasias masculinas de Vita._ “longe de você nada sou senão uma boneca inútil! Uma casca vazia”. No inicio de julho escaparam novamente para Cornwall, desta vez para uma semana. Começaram a utilizar expressões secretas, adaptadas do romani espanhol, um dialeto cigano ,e escreviam-se uma a outra sem que ninguém pudesse decifrar. Durante todo o verão estiveram juntas, ou Violet em Long Barn, com Vita cada vez mais investida no garbo masculino, ou Vita estava em Grovesnor Street. Em 1918 Denys Trefusis ,com quem nas horas livres Violet se correspondia volta da França. Por todo verão as duas estiveram juntas ,e por mais irresponsável que tenham sido ,estavam completamente felizes, naqueles meses quentes e perfumados. Em uma ocasião, no outono ,Vita vestida de homem deixa sua casa em Eburry Street , e vai em um táxi com Violet até Hyde Park Gate. O caso transforma-se em um enorme vulcão, mas Violet queria mais. Ela queria Vita inteiramente ao seu lado. Harold com o cargo no Ministério das Relações Exteriores consegue os papéis para as duas irem a França.Ele achava que seriam umas férias de duas três semanas em Paris.Mas permaneceram no exterior de 16 de novembro a 15 de março do ano seguinte. As férias começaram em Paris ,onde Vita se travestia de homem, andando com Violet pelas ruas, jantando em cafés, dançando em boates.”Era tudo inacreditável-como um conto de fadas” .Escreveria Vita mais tarde. De Paris foram Monte Carlo, juntas trabalharam em Challenge, durante todos aqueles quatro “meses selvagens e radiantes”. Harold passa o natal sozinho, com seus dois filhos em Knole. Ele pediu que Vita volte ate 1º de fevereiro, mas ela só retorna em 15 de março, deprimida e com idéias suicidas. Vita foi repreendida por sua mãe ,confortada por Harold e inundada por cartas de Violet. Sob o manejo destro de Alice Keppel , que Vita a chamava de “um demônio de mulher”, o noivado de Violet com Denys Trefusis foi anunciado em 26 de março.Vita viu o anúncio no jornal e quase desmaiou.Embora o casamento de Violet com Denys fosse condicionado a permanecer sem consumação. Violet aproveitou o seu noivado para persuadir Vita ,em suas cartas de amor ,de desespero, cartas ameaçando suicídio, enfim lembranças odiosas de que como uma mulher casada ela não possuía identidade própria.”Você... Acha que eu quero que você fique famosa como a esposa de Harold nicolson?...” Violet escreve depois:”você foi feita para a paixão ,com seu corpo perfeitamente proporcionado...você podia ser uma George Sand, uma Catarina da Rússia ,uma Helena de Tróia, Safo!...de outro modo você será um fracasso ,você será apenas a senhora Nicolson ,que escreveu alguns versos encantadores...”. Em 30 de março com a confirmação do casamento, Violet se desespera e escreve: “...você é meu amante e eu sou sua amante ,e reinados e impérios e governos vacilaram e sucumbiram até agora a essa poderosa combinação...”. A data do casamento foi marcada para segunda-feira, 16 de junho, e à medida que os dias se passavam , Violet ficava mais enfurecida. Em 7 de maio Violet estava perdendo a paciência:”se você não puder, ou antes ,não voltar na próxima quarta- feira, querida ,então ,não volte nunca mais”. Depois no dia 9: ”oh, Mithya, minha vida meu amor volte.Você deve voltar. Às vezes, antes de ir dormir, de tanto desejá-la, termino sentindo seu corpo estendido a meu lado... , as caricias de seus dedos, e eu me sinto fraca, e fico a ponto de morrer”. Então, Vita voltou a Londres para a publicação de seu livro “Heritage” , e para os braços de Violet, as duas pensaram em fugir na véspera do casamento, mais desistiram, pois poderiam ser pegas. No sábado 14 de junho, Vita partiu de trem para Folkestone no barco mudou de idéia e tentou sair, mas a prancha de embarque havia sido retirada . Era tarde demais Harold a encontrou e permaneceram juntos durante todo domingo. Em Londres, Violet acreditava que no ultimo minuto Vita a salvaria .Mas nada disso aconteceu. A fuga havia falhado .Na segunda-feira 16 de junho escreveu uma linha a Vita: ”você despedaçou meu coração. Adeus”. Do outro lado do canal, Vita segurava o relógio olhando o tique-taque dos ponteiros até passar a hora do casamento de Violet, ela ainda esperava vagamente que algum milagre acontecesse. Mas nada aconteceu ,e um pesadelo pior se verificaria nas quarenta e oito horas seguintes. Na terça-feira, Vita deixou Versailes e reservou um pequeno quarto no hotel Ritz .Aquela noite ,Violet e Denys chegaram e se hospedaram .Na quarta-feira, agora louca de dor e raiva ,Vita raptou Violet e a levou para o quarto de hotel, onde “eu a tratei selvagemente, fiz amor com ela , a possuí, eu não me importava só queria ferir Denys...”. Na quinta-feira, houve a glacial entrevista com Denys. Violet contou-lhe o plano da fuga um dia antes do casamento, acrescentando que ela não se importava nem um pouco com ele. Aquela noite, Vita perdendo todo seu autocontrole, jantou no Ritz, com Violet a olhando de sua janela aberta, com Denys atrás dela ,choroso e desesperançado. O casamento de Violet podou todo o esplendor do ego ideal de Vita, e isso ela parece ter interpretado como um “estratagema maldoso”. O casamento representou para Vita o simbólico abandono de Violet do espadachim Julian pelo cruzado Denys. A violência que ela não pode controlar em junho de 1919 viria à tona ,como uma força ainda mais devastadora , na crise que estava destinada a ter lugar em Amiens, no dia de São Valentim de 1920, apenas oito meses depois. Depois da difícil provação em Paris ,Vita foi brevemente a Suíça com Harold, e depois retornou a Inglaterra ,abalada e exausta. Os Trefussis foram para St. Jean, onde ficaram por 3 semanas ,e Violet á inundando com cartas exigindo amor, lealdade, fidelidade e muito mais. Os recém casados retornaram a Inglaterra no final de julho, e arrendaram Possingworth, a cerca de vinte milhas de Long Barn. Com Harold em Paris e Denys em Londres a maior parte do tempo, as mulheres continuaram a se ver regularmente durante todos os meses de verão. Em 19 de outubro Vita mais uma fugiu com sua “frívola amante” do prazer para Paris, e de lá para Monte Carlo ,onde permaneceram até 18 de dezembro, onde concluíram Challenge (“o “romance era então chamado de” Rebellion”) . Em Brigton, Lady Sackville, ansiosa por proteger a reputação de sua filha ,escreveu para todos os seus amigos dizendo que essa “víbora” Violet Trefussis havia novamente seduzido sua Vita e que o pobre Harold estava perecendo de coração partido. Assim, vita foi de novo conspurcada. As coisas pioraram em 1º de dezembro, quando Harold ameaçou de criar uma terrível cena se Vita não voltasse para Paris dentro de uma semana. No dia 8 ele escreveu desesperado: Lady Sackville havia ido para Paris e estava ameaçando cortar vita de seu testamento. Então Harold ameaçou o divorcio, e Vita deixa Violet em Cannes, prometendo-lhe, retornar em breve, e permanentemente _ e, quase no mesmo fôlego, promete a Harold a separação definitiva de Violet. Ela sabia, em algum canto escuro de sua mente,que em um dia não muito distante teria de deixar Violet para sempre, mas naquele momento a fantasia da paixão e da glória, era ainda preponderante Vita juntou-se a Harold em Paris em 18 de dezembro e o encontrou sofrendo de dores terríveis no joelho (um abscesso). Ficou duas semanas com ele e depois voltou á Inglaterra. Os Trefussis retornaram no início de janeiro de 1920,e foi ai que Vita, Denys e Violet “se encontraram em uma entrevista em Londres”. Denys estava muito sério e parecia a morte. Queria saber de quanto dinheiro Vita dispunha para sustentar Violet e a si mesma se elas fugissem juntas . Violet pediu uma semana para pensar. Harold voltou à Inglaterra no dia 17, andando com duas bengalas. Depois do jantar Vita subiu para seu quarto e disse que o estava abandonando para ir viver com Violet e que planeja partir no dia seguinte. Vita então deixou sua casa e foi para um quarto de hotel que havia previamente reservado e passou a noite escrevendo cartas. Na manhã seguinte, 18 de janeiro, voltou a Cadogan Gardens e, depois de muitos apelos, foi convencida por Harold a permanecer com ele pelo menos durante suas duas semanas de convalescença. Se ainda quisesse partir depois desse período, ele não faria nada para detê-la. Foram para Knole e ali permaneceram todo tempo sem mencionar em uma vez a iminente separação. Com a mudança de planos Violet ficou em pânico: “Mitya, seja bondosa. Confio em você. Não relaxe, não ceda, não suspire e amoleça: seria absurdo,desleal (para comigo) e inútil...”. Quando Harold partiu para Paris em 1º de fevereiro Vita estava muito confusa e escreveu-lhe: “...assim, eu permaneço sempre pescando, ás vezes pego uma pequena e adorável truta, mas nunca o grande salmão que se agita e se debate e me convence de que está lutando por sua vida ...você diz apenas ‘querida mar’ e me deixa criar minha própria convicção a partir do seu silêncio.” Harold via o lado Julian de Vita como “ruim”, muito diferente do lado que ele amava. E assim Vita partiu com Violet, deixando atrás de si um rastro de evidência em relação ao seu paradeiro. Ela olharia para trás nessa impensada fuga nos meses que se seguiram como um terrível sonho que havia deixado suas vítimas machucadas e mudas. Em 2 de fevereiro, Vita deixou Knole e foi para Londres, com sua bagagem. Violet disse que devia passar a noite com Denys para acertar alguns assuntos. Foi combinado que elas partiriam no dia seguinte para Lincoln. Vita voltou a Knole mais tarde naquele dia, e recebeu um telefonema frenético de Violet de um hotel em Trafalgar Square, dizendo que em nenhuma circunstância ela voltaria para Denys aquela noite. Entretando Vita a induziu a voltar para ele, apenas recordando, embora fosse tarde demais, que Violet estava insinuando há dias que Denys ameaçava romper sua “promessa”. No dia seguinte, terça-feira, 3 de fevereiro ,elas partiram para Lincoln , lugar sobre o qual Vita estava escrevendo seu novo livro, e ali permaneceram até domingo dia 8. Quando retornaram a Londres, Violet mandou chamar Denys a um hotel em Liverpool street e disse-lhe que estava deixando a Inglaterra e o deixando definitivamente no dia seguinte. Elas seguiram para Dover, onde Vita permaneceu uma quinzena, enquanto Violet, para abafar outros mexericos e provavelmente para acalmar sua mãe, atravessou sozinha o canal. Na terça-feira, 10 de fevereiro, Denys também chegou a dover, e um estranho cenário tomou forma: juntos, ele e Vita partiram para a França sob uma forte tempestade, para se juntarem a sua amada Violet e “proporcionar-lhe a escolha entre nós”. Foi uma travessia “simbólica”. De início cruéis um com o outro, foram auxiliados pela tempestade a deixarem cair suas reservas e finalmente foram cordiais. Quando chegaram em Calais, Denys convidou Vita, para almoçar em um restaurante. A cena teria sido cômica, não fossem os dias que se seguiram os terem marcado com tanto horror. Encontraram Violet doente e trêmula, em um estado próximo a histeria. Os dois conseguiram um hotel, colocaram na cama, e providenciaram um médico, pediram o jantar e sentaram-se ao seu lado, ambos se sentindo muito aliviados. Na manhã seguinte, os três viajaram para Boulogne, evitando o tal “assunto”. Depois do almoço, tomaram um trem para amiens, onde foi decidido que “a discussão” finalmente deveria ocorrer. Entretando, em meio as suas piadas, Denys derrepente escreveu uma mensagem em um pedaço de papel. Era uma mensagem de resignação e desespero: ele escreveu que sabia que a mente de Violet havia decidido por Vita e ele as deixaria em Amiens para sozinho para a Inglaterra. As mulheres foram para o hotel Du Rhin, Vita oprimida, Violet indiferente. Vita telefonou para Denys para saber se ele estava bem e telegrafou para Harold informando onde estava no caso dele poder estar ansioso. Todos os dias anteriores ela havia escrito para Harold em Paris, onde achava que ele estava, mas na ocasião em que este último telegrama foi enviado, Harold havia retornado à Inglaterra e estava procurando por ela lá. Eles atravessaram o canal sob a mesma tempestade, apenas em direções opostas As duas passeavam por Amiens, explorando as devastações da guerra e visitando a catedral de Notre Dame. Elas haviam planejado voltar de carro para Paris e de lá tomar um trem para a Sicíla, mais como Violet não estava totalmente recuperada, decidiram ficar por mais tempo na antiga cidade o dia seguinte,sexta-feira, dia 13, foi o ultimo dia de alguma paz e vacilante esperança para elas. Tudo seria diferente quando acordassem na manhã seguinte. · Início do fim No sábado, Denys e Harold voaram da Inglaterra para Amiens em um avião alugado de dois lugares .A mãe de vita ajudou a montar o plano. Dois maridos furiosos descendo do céu para reclamar suas esposas caprichosas e rebeldes. Inicialmente as mulheres se recusaram a se mover. Elas primeiro desafiaram Harold, depois Denys, e depois os dois juntos. Vita atirou uma torrente de coisas “impróprias e ruidosas” sobre Harold; Violet atacou Denys com um ódio concentrado. Depois sozinho no quarto de vita, Harold perguntou-lhe: “você está certa de que Violet é tão fiel a você quanto a faz acreditar? Porque Denys contou a sua mãe uma história bem diferente” . Vita derrepente pensou que iria enlouquecer. Indo para o quarto de Violet, encontrou Denys na escada e fez-lhe a humilhante pergunta. Ele se recusou a responder. “Se você me disser que a possuiu, eu lhe juro que jamais tornarei a pôr os olhos em Violet.”. Ele permaneceu calado ela então irrompeu no quarto de Violet para uma confirmação _ e a teve. “Quando?” Gritou Vita. “Na noite anterior a nossa ida para Lincoln”, balbuciou Violet, dominada pelo terror, agarrando freneticamente ao braço de Vita. Insana de ódio, Vita a empurrou para o lado e correu para seu quarto, enquanto Denys amparava Violet. “Coloquei minhas coisas na mala, cega de paixão e dor .... Pensando apenas que eu devia partir a qualquer custo.”. Com a “violação” de Violet, a gloriosa Vita voltou ruidosamente à realidade. Seu ser mais estimado foi assassinado sob a alegação de um simples ato sexual. Vita dependia de Violet para manter vivo um ser realizado. Agora nada que Violet pudesse dizer, poderia aliviar o sofrimento que juntos eles lhe infligiram. Ela voltou para Paris com Harold, dilacerada e fervilhando de autodesprezo. Os Trefusis foram para o sul da França. No caminho Violet remeteu uma série de cartas e telegramas desesperados. De Gien: “se você me deixou para sempre, terá matado a nós ambas”. De Vichy: “minha piedade por Denys está morta ... Só a decepção permanece”. De Le Puy: “oh, meu amor, eu o odeio tanto... Com suas lagrimas e seu servilismo”. De Toulon: “ah, Julian, Julian”. A mãe de Violet ordenou que Denys e ela fizessem uma viagem de volta ao mundo, que duraria pelo menos um ano. Se Violet não concordasse com isso, cortaria toda a ajuda financeira e jamais lhe seria permitido tornar a pôr os pés na casa dos Keppels. Desesperada, Violet suplicou para ter seu casamento anulado, mas depois recuou: haveria a humilhação do exame médico. Depois Denys a ameaçou com o divórcio, citando Vita como co-réu. “Estou presa em uma armadilha, presa por todos os lados”, gritou Violet no final de fevereiro. Depois de muitas suplicas e lagrimas, foi acertado que Violet poderia permanecer no sul da França enquanto Denys permanecesse com ela. Violet concordou, pois isso significava escapar até Bordighera, para ficar com Pat Dansey e sua amiga Joan na Villa Primavera, bastante próximo de Denys para acalmar as suspeitas de Mrs. Keppel. Sentindo-se presa e derrotada, Violet começou a jogar desenfreadamente e perder grandes somas. Suas brigas com Denys eram amargas e sem fim. As pessoas do local a estavam tratando rudemente e alguns de seus próprios contemporâneos começavam a comentar que não queriam ser vistos com ela. Na Inglaterra, Lady Sackville havia terminado de ler o manuscrito de Challenge e, escandalizada, convenceu Vita a não publicar o livro. Mas Violet ainda estava muito na mente de Vita e em 20 de março, ela mais uma vez se juntou a Violet, desta vez em Avignon. Voltaram de carro para Bordighera, pegaram Pat Dansey e Joan e foram para Veneza. Vita só voltou à Inglaterra em abril. Vita sabia que logo deveria voltar à Inglaterra e a sua família, mas Violet estava doente e amarela de icterícia, e diariamente forçando Vita a abandoná-la, insistindo em permanecer sozinha no estrangeiro, ameaçando suicídio e colaborando um pouco mais a cada dia, para uma atmosfera já saturada de amargura e desapontamento. Mrs. Keppel queria Violet de imediato fora da Londres, mal falava com ela, mas mesmo assim agiu rápida e silenciosamente para instalá-la e a Denys em Dower House. Violet odiou a casa e o “campo cinzento e sem sol”. Era como estar em uma prisão com Denys de companhia. Violet queria Vita a seu lado, mesmo sabendo que já havia perdido o apoio de sua família, o amor de seu marido e o respeito de seus amigos. Seus encontros durante os meses de verão, foram em saguões de hotéis, galerias de arte, às vezes no apartamento londrino de Pat Dansey, mas sempre foram cheios de tensão. Quando Violet foi a Long Barn, ela viu o bastante para se lembrar que vita tinha uma família, um lar, e ela não tinha o direito moral de permanecer lá durante mais tempo do que permitia a cortesia convencional. Por volta dessa época emergiu um novo e curioso relacionamento. Pat Dansey começou a escrever bilhetes a vita que colocavam Violet sob uma luz altamente equívoca; “...oh, Vita, pense ás vezes em sua própria felicidade, não apenas na de Violet...ela deve provar ser estável, fiel e leal antes que possa exigir que você jogue tudo fora.” Em meados de maio, esgotada e deprimida, Vita foi velejar com seu pai se juntando á Harold mais tarde, mas as cartas de Violet a perseguiram: “Não posso suportar pensar em você em um barco com Harold. Se você não voltar na segunda-feira, dia 31 de maio, eu convidarei Raquel Meller (a grande beldade do cinema) para ficar comigo”. Poucos dias depois chegou outra carta planejada para perturbar sua destinatária: Sir Basil Zaharoff, um dos homens mais ricos da Europa, “pediu-me que me tornasse sua amante com uma casa em Paris, uma casa no campo e um crédito ilimitado em todos os bancos da Europa “_ escreveu Violet. Em 2 de junho, Violet escreveu segundo ela a carta mais séria de sua vida: “...Você dirá que é egoísmo de minha parte querer que você desista de todos por mim... Eu a amarei até a morrer,seja o que for que você fizer. Deus a abençoe e a faça feliz, e a Harold também...” Mas cinco dias mais tarde, Violet soube por seu médico que necessitava de repouso absoluto: seu coração estava cansado. “Você vai me levar para Evian?” perguntou a Vita, ignorando os nobres sentimentos de alguns dias antes. Agora não havia ninguém a quem ela pudesse recorrer, enquanto Vita estava cercada de pessoas que cuidavam de seu conforto, preocupavam-se com seu bem estar, estavam a seu lado nos bons e maus momentos. Julho foi um mês fatídico, Denys espancou Violet com uma violência que jamais havia demonstrado antes. Uma semana depois, todas as cartas de Vita desapareceram da escrivaninha de Violet, “por isso eu suponho que ele as tenha tirado... Eu sempre rasguei as indiscretas, graças a Deus”.Denys havia queimado todas as cartas Vita a essas alturas estava esgotada e seu amor se esvaindo.Só confiou a verdade em seu diário:”Oh, Cristo, como eu anseio por paz em Long Barn!Mas ela está tão angustiada e deprimida que eu devo lhe dar ânimo.” Em agosto, as duas mulheres foram, de carro para Rye e foram felizes durante cinco dias. Se era verdade que Vita acreditava em Violet, como afirmava Lady Sackville,era também verdade que Vita queria que sua amante lutasse por ela, como o condenado salmão. Ela sentia falta dessa luta em Harold, mas a encontrava em abundância em Violet. No final de agosto, Violet foi levada para a Escócia para “esquecer”.Denys estava muito doente, e só vinha para a casa para as refeições, e o restante do tempo ele passava na cabana de solteiro, escondida em amplos campos. Mrs. Keppel mais uma vez reassumiu seu tratamento áspero com Violet dizendo-lhe coisas desagradáveis e maldosas e sendo tão rude que chegava a fazer que os outros convidados ficassem embaraçados. Desse modo,Violet só pensava em fugir, e escrevia cartas a Vita que atingia seus pontos mais vulneráveis: Mitya sua frivolidade é meu pesadelo. E embora você possa não admitir, não conseguiu a capacidade de amar que eu tenho... Você é em pastel o que eu sou em óleo. Consciente do que Violet estava prestes a fazer, Mrs. Keppel não relaxava a guarda em momento algum.”Seu ódio explícito por mim é uma coisa terrível, ela observa a minha dor e sorri com crueldade”. Quando 1920 chegava ao fim, Violet fez um apelo mais calmo:”Oh, Mitya, o que você está fazendo de quatro vidas?...Você está feliz?Harold está feliz?Eu estou feliz?Denys está feliz?Em vez de quatro pessoas absolutamente infelizes, você poderia ter duas impecavelmente felizes” No Natal de 1920, Violet passou sozinha, isolada de todos, Vita enviou-lhe um casaco de pele. Foi seu único presente. “Eu nunca estive tão desamparada, tão completamente abandonada e sem amigos... Você não vai me ajudar?”. O Julian quer existia em Vita reagiu com um “ressurgimento final de paixão”, e mais uma vez_ desta vez realmente a última_ ela arrastou Violet para o sul da França. De meados de janeiro até 9 de março elas viveram em Hyeres e Carcassone. Harold retornou à Inglaterra em 1º de fevereiro e mais uma vez encontrou o ninho vazio. Escreveu cartas para Vita chamando-a de egoísta, fraca e de que ela deveria voltar imediatamente. Vita respondeu que precisava ficar mais um pouco. Mas a persistente necessidade que Vita tinha de Violet não podia ser facilmente posta de lado, e talvez também alguma culpa e pena da situação de Violet se mesclasse a seu sentimento profundo.Ele deu o prazo que no dia 25 de fevereiro ela deveria estar de volta. “Meu adorado Harold”, respondeu ela,”estou tão terrivelmente infeliz...por Violet estar abandonada e por eu me sentir responsável.Você vê eu sou a responsável.”Mas Harold se assustou quando recebeu uma carta de Denys dizendo que estava esgotado e doente e ameaçando pedir a separação.Com Denys fora do caminho, não podia se prever o que Vita, que se comportava como uma”viciada em cocaína” no que se dizia respeito a Violet, podia fazer. O prazo fixado, 25 de fevereiro chegou, mas Vita não.Mas uma coisa era certa, Vita tinha horror a escândalos, e isso mais do que qualquer coisa a fez voltar a si.Como futura romancista e poeta da Inglaterra, ela não podia manchar seu nome com um escândalo desse tipo. Por mais que amasse Violet, por mais que amasse a aventura, Vita havia sido e sempre iria permanecer uma escrava das convenções e da respeitabilidade. Em 9 de março, vigésimo nono aniversário de Vita, as duas mulheres retornaram: Violet para uma mãe irada e um marido que era um caso perdido, e Vita para os braços abertos de um agradecido Harold.Em 28 de março, Vita escreveu sua confissão final:”É possível que eu nunca mais possa ver Violet ...” Se ela escolhesse não viver, seria “por minha causa, enquanto eu permaneço ilesa, segura e intacta e salva em meu coração”.Violet então escreveu:”Você teve que escolher entre mim e sua família, e você a escolheu...Eu não a censuro.Se, num dia breve, eu buscar a fuga que conseguir encontrar, você não deve me censurar.” As cartas começaram a rarear daí em diante. Violet foi muito humilhada, certa noite ela foi de carro até a casa Trefussis, para entregar uma carta a Denys, que havia dito que jamais a veria de novo, uma carta contendo todos os termos humilhantes da capitulação. Mais ou menos a uma milha da casa, a mãe de Denys, carregando uma lanterna vermelha,saiu dos arbustos e obrigou o carro a parar.Então injuriou Violet violentamente, diante de um motorista que reprimia o riso, e ordenou-lhe que voltasse para o lugar de onde ela havia vindo Mrs. Keppel exilou Violet na Itália,contratando uma carcereira para tomar conta da mesma, que não deveria ficar fora de sua vista por nenhum segundo. Depois veio a traição de Pat Dansey.Na primavera de 1921, Pat Dansey estava atuando como intermediária, re-endereçando cartas de Violet da Itália para Vita,e a certa altura começou a inserir mensagens traiçoeiras dela própria: “A coisa deve terminar em benefício de suas próprias famílias...Vita, não faça promessas a Violet e não exija nenhuma dela.” Esta datava 14 de abril. Em 1º de maio Violet escreveu a Pat Dansey:”Oh, amiga, acho que você é a única pessoa que me ama no mundo... Perdi Vita, Denys, minha casa, minha liberdade, meu dinheiro, tudo acabou de repente... Mamãe me fez chorar ontem à noite, disse que se ela estivesse em meu lugar, já teria se matado há muito tempo!.” A traição iniciada em abril por Pat, em junho se desenvolveu em um hábito. Ela agora acrescentava algum subterfúgio próprio na maior parte das cartas de Violet para Vita:”às vezes fico pensando se Violet poderia um dia ser feliz sendo feliz. Sabe o que eu quero dizer?”...”Temo que em setembro possa haver problemas se ela voltar para a Inglaterra, sinto meus cabelos branquearem cada vez que vejo um envelope com sua letra.” Em julho,Violet foi transportada para Clingendaal, suas cartas patéticas a Pat continuaram:”A única coisa que me mantém é que eu sinto que alguém ainda se preocupa comigo”.Em agosto Pat escreveu a Vita:”Se ela voltar à Inglaterra, e houver conexão entre vocês duas, o mundo jamais permitirá que o escândalo seja esquecido”, o que era o maior medo de Vita. Em novembro:”Oh, Vita, ela não tem solução.Eu odeio a forma como engana e ilude as pessoas que têm feito tudo por ela”. Pat Dansey estava destruindo Violet na esperança de substituí-la na afeição de Vita. Não se conhece a dimensão de seu sucesso, nem importaria mais, pois se as cartas já não eram freqüentes, em meados de novembro de 1921 elas cessaram completamente.Muitos meses depois, quando Challenge foi publicado na América, Violet recebeu uma cópia, e as partes que ela marcou “reafirmaram-lhe que ela havia sido o objeto de um amor incomparável”.Uma passagem se destaca em particular. Fala da necessidade que Julian tem de Eve: ...ele solicitava dela fraqueza para aliviar sua força, submissão para atrair sua tirania;mas ao mesmo tempo ,paixão para ir de encontro com sua paixão, e ardor para exaltar sua conquista a seus próprios olhos;ela não devia ser nada a menos que toda a graça e raridade da vida para seu prazer; a lisonja, em suma, ao mesmo tempo sutil e evidente, extrema e meticulosa, era o que ele exigia, e o que ela era, ele sabia, tão instintivamente pronta para conceder. Assim, 14 de fevereiro de 1920 marcou o início do fim. Vita ficou reticente. Violet ficou rancorosa. O fluxo da paixão se extinguiu e deu lugar a um fio de nostalgia e desespero.Somente algumas cartas descoloridas daqueles meses finais preservam sua angústia. Vita estava com trinta anos e Violet com vinte e oito. Vita por fim se estabeleceu em Long Barn, par trabalhar e cuidar de sua família. Harold com sua extrema paciência e compreensão conseguiu salvar um casamento que iria continuar bem sucedido até a morte de Vita em 1962. Violet e Denys fixaram residência juntos em um apartamento em Paris. Denys morreu no verão de 1929, antes de completar seu quadragésimo aniversário. Violet não se casou novamente.E em 1940, quando as bombas alemãs, bombardiaram a França e a Inglaterra, Violet fugiu para a Inglaterra e as cartas recomeçaram. Não há muitas delas, mas está claro pelas poucas que sobreviveram o quanto o afeto entre elas foi duradouro. Em uma carta sem data, provavelmente escrita em torno de 1941,Vita disse: Nós simplesmente não podemos ter este relacionamento, bonito, simples, ingênuo e infantil sem que ele se transforme outra vez em um apaixonado caso de amor... Você é para mim uma bomba não explodida. Não quero que você exploda. Não quero que você destrua a minha vida... Esta carta vai enfurece - lá. Não me importo se isso acontecer, pois sei que nenhuma fúria ou irritação jamais destruirão o amor que existe entre nós. E se você realmente me quiser, eu irei até você, sempre, em qualquer lugar. E dentre as últimas cartas preservadas, em uma datada de 3 de setembro de 1950, Vita escreveu: Creio que temos algo indestrutível entre nós, não temos?... Um elo de infância e a subseqüente paixão, que nenhuma de nós jamais compartilhará com ninguém mais. Tem sido um relacionamento muito estranho, o nosso; infeliz às vezes, feliz outras vezes;mas único a sua maneira, e infinitamente precioso para mim e (posso dizer?) para você... O tempo parece não fazer diferença. Esta é uma espécie de carta de amor, suponho eu. Estranho que eu esteja lhe escrevendo uma carta de amor depois de tantos anos – quando escrevemos tantas uma para a outra... Oh, você me mandou um livro sobre Elizabeth Barret. Obrigada, querida e generosa Lushka, pelo isqueiro negro como carvão... que sempre incendeia meu coração quando eu penso em você. Você disse que duraria três meses, mas nosso amor durou quarenta anos e ainda mais. Em 1929, quando Denys faleceu, foi publicado o primeiro romance de Violet,em 1952 seguiu-se sua obra autobiográfica, Don’t Look Round. Ela não tornou a se casar. Violet viveu como expatriada na França e na Itália, movimentando-se na sociedade internacional e nos círculos artísticos até sua morte em 9 de março de 1972(coincidentemente dia do aniversário de Vita). E assim Violet escreveu: Amamos apenas uma vez, pois só uma vez estamos perfeitamente equipados para amar: podemos parecer para nós mesmos estarmos muito apaixonados outras vezes _ assim como um dia no início de setembro, embora seja seis horas mais curto, pareça tão quente quanto um de junho. E da mesma maneira como esse primeiro grande caso de amor se molda depende o nosso tipo de vida. Fonte lulucales.blogspot.com

quarta-feira, 17 de março de 2010

As Damas de Llangollen

As Damas de Llangollen foram duas de classe alta anglo-irlandês mulheres cuja relação de fascínio e escandalizado seus contemporâneos. As senhoras são interessantes hoje como um exemplo de amizade romântica e histórica (e alguns diriam lesbianismo). Lady Eleanor Butler (1739-1829) foi considerado um super-educados bookworm por sua família, que ocuparam o Castelo de Kilkenny. Ela falava francês e foi educada em um convento na França. Sua mãe tentou fazê-la participar de um convento, porque ela estava se tornando uma solteirona. O Deputado Sarah Ponsonby (1755-1832) vivia com parentes em Woodstock, na Irlanda. Ela era um primo em segundo grau de Frederico Ponsonby, 3 Conde de Bessborough e, assim, uma "segunda-prima uma vez, removido" de sua filha de Lady Caroline Lamb. Seu anfitrião, Sir William Fownes, tentou forçá-la em várias ocasiões. Suas famílias viviam apenas duas milhas (3 km) entre si. Eles se conheceram em 1768, e rapidamente se tornaram amigos. Ao longo dos anos, eles elaboraram um plano de um retiro privado rural. Ao invés de enfrentar a possibilidade de serem forçadas a casamentos indesejados, fugiram juntos, em Abril de 1778. Suas famílias caçados para baixo e com força, tentei fazê-los desistir de seus planos - em vão. Eles decidiram se mudar para Inglaterra, mas acabou no País de Gales e criado em casa Plas Newydd, perto da cidade de Llangollen em 1780. Começaram a viver de acordo com a sua auto-elaborado sistema que eles poderiam contar com apenas um anual de £ 280 de parentes intolerante (o equivalente a R $ 28,739.20 em termos de hoje, 2007) [1]. Ainda assim, eles revisado Plas Newydd ao estilo gótico, com drapeados , arcos e janelas de vidro. [2] Eles contrataram um jardineiro, um lacaio e duas empregadas domésticas. Isto levou a significativa da dívida e eles tiveram que contar com a generosidade de poucos amigos. Dedicaram o seu tempo de reclusão, estudos particulares de literatura e línguas, e melhorar a sua propriedade. Eles não ativamente socializar e se interessam em moda. Ao longo dos anos eles adicionaram um leite de pedra circulares e criou um jardim sumptuoso. Eleanor manteve um diário de suas atividades. Moradores da Cidade de Llangollen simplesmente se refere a eles como "The Ladies". Depois de um par de anos, sua vida atraiu o interesse do mundo exterior. Sua casa se tornou um refúgio para todos os tipos de visitantes, na maior parte escritores como Robert Southey, Wordsworth, Shelley, Byron e Scott, mas também o líder militar Duque de Wellington e industrial Josiah Wedgwood; aristocrática romancista Caroline Cordeiro, que nasceu uma Ponsonby, veio visitar também. As senhoras eram conhecidas em toda Grã-Bretanha, mas na verdade levou uma vida bastante excitante. Queen Charlotte queria ver sua cabana e convenceu o rei a conceder-lhes uma pensão. Eventualmente, suas famílias passaram a tolerá-los. Butler e Ponsonby viveram juntos pelo resto de suas vidas, mais de 50 anos. Seus livros e suas obras tiveram ambos os conjuntos de iniciais e as suas letras eram co-assinado. Eleanor Butler faleceu em 1829. Sarah Ponsonby morreu dois anos mais tarde. Sua casa é agora um museu dirigido por Denbighshire County Council. Ambas as senhoras estão sepultados na Igreja de St. Collen em Llangollen. Mordomos Hill, perto de Plas Newydd, é nomeada em homenagem a Eleanor Butler. The Arms Ponsonby casa público em Llangollen leva o nome de Sarah Ponsonby.